Ele fez aquilo que todos nós um dia já pensámos fazer, nós pessoinhas normais que vivemos de bem com a sociedade(...) O filme permite-nos sonhar com essa liberdade que gostaríamos de ter experimentado, fiquei a viver esse sonho até ao quase fim do filme onde percebi que nem tudo pode acabar bem, que afinal essa liberdade não é tão mágica e maravilhosa... No fim fiquei sem saber o que pensar o que sentir, acho que estava a viver o momento do filme, depois do filme terminar descubro que é baseado numa história verídica... fiquei sem palavras, é muito brutal alguém ter realmente feito tudo aquilo, por fim, claro que fiquei triste não é :) afinal sou uma pessoinha normal que vive de bem para com a sociedade. Deixo aqui a imagem do fim do filme com o verdadeiro "Alexander Supertramp" (Christopher McCandless). Ah... e vejam o filme!!!
http://homohomosapien.blogspot.com/2007/12/alexander-supertramp.html
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10 comments:
já vi a apresentação do filme e entrevistas aos shean e eddie, estou espectante e conto ir vê-lo!!!
este filme deve ser uma bela treta
só dakilo k eu conheço da estória... (nunca sei se é com e ou com hi...)
puto rico k decide deixar tudo para tras e ir vivier po alasca!
eu tb gostava de ser rico e ir tratar das ovelhas e das galinhas pa serra da estrela ou pa uma kinta kk no alentejo!
:P
pois é finalmente caguei pa ir ver o filme ao cinema e resignei-me com a versão divx.
gostei , gostei muito mas ao mesmo tempo a construção do personagem, por muito real que esteja, não me agarrou muito. é um puto estupido, inteligente demais para o seu proprio bem. e todas as ilusões sobre a vida transformam-no num personagem fofo mas previsivel...
enfim, eu gosto de MATCHOS!!!! ÓÓ´´OHHHH YEAH!!! só para acabar tenho que dizer a palavra BACAMARTE!!!!!!
ti.
Este filme é entretenimento, puro e duro, mas mal construído, mal trabalhado, e por fim, mal veículado.
Foi o Sean Penn a realizar este filme? fantástico. ele nunca foi grande realizador mesmo, e, provavelmente a sua intenção nunca tal foi.
Algures no misto edição/realização perde-se a emoção forte que a estória, agora que, já ficou para a história, poderia mostrar, ou seja, fazer sentir. A sua estrutura não linear faz com que momentos importantes da sua vida passem despercebidos ao espectador, passando a haver uma incerteza relativamente ao momento exacto em que determinado evento se passou, podendo isso ter relevância na determinação desta sua viagem de "limpeza" espiritual". Vou tentar explicar-me melhor: ele,o SuperTramp" refere algures durante a sua viagem, se não me engano à personagem de Vince Vaughn, que quer retirar o relógio. Quando nas cenas no alasca nunca tem esse relógio, e nunca vemos o momento em que o retira. Quando ainda no Alasca, a sua irmã fala em dor e ressentimento ainda existentes, e que tudo o que ele tem que fazer tem de ser feito, e tudo o que tem a dizer tem de dito, ou seja, tanto ele como os pais ainda necessitavam de bastante mais tempo de separação. Quando a dada altura vemos que ele está pronto a partir, sem chegar a entender, ou melhor, a sentir essa paz interior que lhe permitiria a união perfeita com TUDO. Ouvimos a sua leitura de umas palavras de um livro, no qual refere uma ideia de felicidade de uma personagem do mesmo, na qual refere a ligação a outras pessoas, natureza, livros, ajudar as pessoas que não o esperam, amor pelos vizinhos. E lá vai ele, a música ganha ímpeto, jovialidade, o Eddie parece que está a cantar no seu dia de casamento... E estes 2 momentos estão indefinidos no tempo, mas no filme estão a uns 20 minutos um do outro.
Uma VIAGEM desta envergadura, tanto a um mundo animal, implacável, cru, mas belo, como a viagem à mais profunda psique de um ser humano exigiam, sem dúvida alguma, uma filmagem mais intimista, humana, menos maquinal e artificial. (Exemplo (no Alaska, pós-viagem): a filmagem quando ele chega ao topo de uma montanha enorme, gelada, e a camêra voa em sua volta constantemente, com uma edição assombrosa, e a voz de Vedder por trás num estilo Lisa Gerrard. E a sensação do vento na sua face, e a vista longínqua, cores e tons, tudo é belo.)
TUDO É BELO. Mas nada é mostrado,e nada é sentido, apenas a conquista humana, mas a lição dada por ele ao "velhote" é: Get Out, devias mudar radicalmente a tua vida. Afinal o centro do espírito do Humano vem das Novas Experiências. Ao que o velho replica: Quando perdoas Amas, e quando Amas, A Luz de Deus brilha sobre ti. (Deus, no seu sentido lato, que para muitos é Amor, para Nick Cave, Deus é comunhão, união entre os seres, o que vai dar ao mesmo: Amor amor AMOR, como preferirem. Mas estas questões já entram num foro filosófico que não tem pertinência elaborar aqui.)
daigoro
Este filme provocou-me sensacoes muito paradoxais.
Gostei e tocou-me bastante. Mas a verdade é que nao consegui sentir qualquer tipo de empatia pelo rapazinho. Durante as 2 horas e tal de filme, só conseguia pensar o quao estúpido, egoísta e arrogante ele era.
Nao há dúvida de que ele era corajoso. No entanto, a coragem levada ao extremo transformou-se em parvoíce e desleixo… E talvez por isso nao me tenha sentido tao sensibilizada quanto isso pela morte dele (ou pela perda que isso representou), já que nao foi mais do que a consequência lógica de um conjunto de accoes muito relaxadas e descuidadas.
Quanto à viagem espiritual dele… É preciso estar a morrer, emaciado, isolado, para perceber que a felicidade só é completa quando partilhada? Aí realmente tive alguma pena dele… Tao inteligente, mas tao "ingénuo"…
M...o teu comentario leva a um corolário: se alguem estiver sozinho constantemente (fisicamente) nao pode ser feliz ????
p.e. um aborigena australiano, nas suas cominhadas infindaveis (normalmente vao sozinhos), nao pode ser feliz?
??????
essa do aborigene até é engraçada... já leste o sidharta??
a felicidade "normal" tem que ser partilhada, não que seja preciso dizer alguma coisa mas ter alguem a passar pela mesma coisa e rir estupidamente de ver um ponto de vista diferente e igualmente valido. como disse o outro trengo "tu completas-me"
o aborigene não está bem feliz, está mais em paz, a comungar com a terra e as ervinhas, está sintonizado com a terra e assim passa a precisar de quase nada. já está completo.
sim. ja li o Sidharta e esse é um optimo exemplo. sim, a busca dele era mais paz interior, mas se fosse felicidade, nao vai contra o q se disse acima q "ninguem pode ser feliz isolado"?
eu ate reconheco q p a mior parte das pessoas isso esta mais q correcto. mas sinceramente nao acredito q seja p todos. Quem disse q nao se pode ser feliz isolado?
num exemplo extremo : uma certa pessoa esta completamente farta do mundo pq todas as pessoas q conheceu na sua vida e q lhe diziam algo, se revelaram uns completos trates e so trouxeram infelicidade/humilhacao e ruina.
o q é q esta pessoa vai fazer p encontrar paz e deps (quem sabe felicidade)? isolar-se d pessoas e consequentemente nao estar exposto a essa potencial ferida. Esta pessoa nao pode encontrar a felicidade sozinha?
sei lá ou o caralho.... mas fugir do mundo pq nos magoaram não me parece que va trazer felicidade. lá esta no maximo paz.
a felicidade, da maneira que eu entendo essa palavra, esta na partilha, ou pelo menos no sexo depois da discussão ;)
mas claro que se não gostas de sexo ... ou preferes sozinho...
ao fim de 3 anos de ter sido a primeira a comentar este post!! venho dizer que vi o filme!
já nao me lembrava do que aqui havia sido dito, o que veio dar mais emoção ao filme.
gostei, confesso que me emocionei com o drama final do pai. agora que sou mãe, penso várias vezes que TUDO o que eu faço tem impacto na vida da minha filha, tanto para o bem como para o mal. os problemas familiares são o drama maior na construção da nossa personalidade. acho eu. o rapaz teve problemas, os quais nunca foram discutidos e resolvidos pelo facto dos pais quererem ser algo que não eram. o rapaz tomou medidas drásticas e o sofrimento que causou foi devastador. foi egosísta, teve azar.
também reparei na cena do relógio ;)
e houve pelo menos uma altura em que fui induzida em erro pelo facto do filme andar constantemente para trás e para a frente...
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