15 June 2010

A Single Man


Filme de Tom Ford, Baseado no livro de Christopher Isherwood com as excelentes interpretações de Colin Firth (prêmio de Melhor Actor no Festival de Veneza e no BAFTA, além da indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro) e Julianne Moore, destaco também a fotografia de Eduard Grau.

Quando começamos a ver este filme sentimos “entrar” na angústia do personagem, um professor universitário sozinho e sem um sentido para a vida.

Uma estória de idas e vindas, relacionamentos e solidão, existência e dor numa espécie de dança da vida, acompanhada pela banda sonora de Abel Korzeniowski, que incute força e impacto às cenas.

É uma estória humana e mostra que humanidade e afectos, assim como angústias e perdas, são das coisas incontidas, que independem da orientação sexual.

… na vida há coisas que não se programam, elas simplesmente acontecem!

Excelente estreia do estilista Tom Ford, um filme que vale muito ver, para quem ainda não viu RECOMENDO!

7 comments:

Rute said...

Gostei muito deste filme. É elegante e subtil, um reflexo do Tom Ford enquanto estilista. Conta uma história digna, com a qual facilmente nos identificamos.
Os actores principais têm as interpretações a que já nos acostumaram (sou fã dos dois...).
Se a primeira obra do realizador tem este nível, fico a aguardar com ansiedade a segunda.

Sergio said...

Vi e gostei.

Gostei d sentimento d perda e subseuqnte alienaçao q o personagem principal passa.
Gostei d ritmo d camara d estreante Tom Ford.
Gostei (muito) d interpretaçao d C.Firth, um poço d emoçoes sem no entanto dizer muito. Uma interpretaçao "for the ages".
Gostei mt d final (q n posso comentar).

Nao gostei assim tanto ds truques d mudança d cor n imagem. Por vezes conseguem-nos distrair d cena ou dialogo sem trazer um valor acrescentavel pálpavel.

A cerca d um terço, senti q o filme estava a ser mt style e pouco sumo, com recurso exagerado a slow motions e close-ups, mas rapidamente as emoçoes começaram a surgir.

Nao sendo perfeito mas sendo um veiculo perfeito d estilizaçao, nao posso esperar p ver o q este realizador nos propoe a seguir!

Sev said...

Tambem gostei, embora o final seja facilmente dedutivel - e acho que o final surge mais como um capricho da propria historia do que um acontecimento natural da mesma, tendo em conta o desenrolar dos acontecimentos.

Gostei do pormenor da mudanca de cor nas cenas. Embora desnecessário e algo exagerado, em algumas das cenas, nao deixa de ser um efeito simples que sublinha a antitese de sentimentos do prof.

E ainda "two thumbs up" pela inclusao no guiao de uma das minhas frases favoritas de sempre!

Sergio said...

E qual é essa frase? ...vais-nos deixar n expectativa??

Sev said...

"Experience is not what happens to a man, it is what a man does with what happens to him." - Aldous Huxley

Heidi said...

Adorei adorei adorei cada segundo deste filme! Fiquei mesmo encantada! Talvez eu tenha estado na sintonia certa ;)

Senti-me logo envolvida: com a banda sonora, a fotografia, os slow motion, as tais mudanças de cor já aqui referidas, o Colin Firth, a Julianne Moore, os anos 60... just lovely!

Depois de ter visto o filme e de relembrar (já nem me lembrava) que o realizador é um estilista, Tom Ford, ah! ok! :) tudo fez sentido! o filme está mesmo cheio de stile :)

Gostei das mudanças de cor (e não interrompem nenhum diálogo), elas acontecem naturalmente quando o coração dele "aquece" por uns breves instantes, pelo menos foi assim que senti, mais uma vez lovely.

Toda a emoção sentida desde o início do filme até ao fim, creio que foi muito bem transmitida. Não foi nem de mais nem de menos, esteve mesmo bem. Portanto o Tom Ford está mesmo de parabéns!

Também gostei muito da frase do filme, referida pelo Sev ;)

"Experience is not what happens to a man, it is what a man does with what happens to him." - Aldous Huxley

Heidi said...

esqueci-me de dizer que adorei os momentos de "silêncio" do filme! :)

acho que foi isso que mais captou bastante a minha atenção e os meus sentidos.