Das Cabinet des Dr. Caligari

Acabei de ver e gostei ... nao muito mas o suficiente! :-)
http://www.imdb.com/title/tt0010323/
Bem, nao é o mesmo do impacto de um "Sunrise" do Murnau (http://www.imdb.com/title/tt0018455/) ou de um "M" do Fritz Lang (http://www.imdb.com/title/tt0022100/), mas foda-se, é um GRANDE classico!
A história tem desenvolvimentos suficientes para nao ser uma seca de 1H20m, tem suspense quanto baste e até surpresas na historia!
O que é incrivel neste filme é o CENÁRIO. Simplesmente incrivel! Em 1920 alguem :-) esteve muito à frente! .... não tenho palavras! O surrealismo do mesmo, o recurso à pintura de cenarios dando a noçao do dia, a plennitude deste.....bem, é algo que só Tim Burton consegue fazer nos nossos dias! ...ainda bem! :-D

psicopata americano

Só porque gostei muito e me meteu muita pica, é que resolvi escrever aqui sobre o filme. Vi-o há pouco tempo na tv, e como é óbivo (para quem me conhece) mudei algumas vezes de canal para evitar cenas que me podiam deixar stressada!!! Não vi o filme do início mas acho que o apanhei lá perto. Gostei muito dele, do personagem e do actor! Acho muita piada o personagem ter noção de que é completamente louco :D O actor acho que tá demais, principalmente quando conta por telefone tudo o que andou a fazer. Fartei-me de rir quando ele vai à casa do gajo que acabou de matar e diz que entrou em pânico porque a casa deste tinha muito melhor vista que a dele! É delirante a psicopaita que todos eles tinham com os cartões pessoais, lindo!
Quanto ao livro, claro que nunca o vou ler! O Galarim já me contou cenas mais que suficientes, e graças a Deus que nem metade delas aparecem no filme! ;)

o gajo que não tava lá

Quando puderem, se puderem, vejam os extras! É de fartar de rir ver os irmãos Coen a matarem-se a rir a falar sobre o Ed Crane :) para eles é como se fosse uma pessoa que existisse!
Fartam-se de rir a contar que gostariam de fazer t-shirts que dissessem "Be like Ed!", que o Ed devia apresentar talkshows na TV e coisas do género :D
Gostei mesmo muito do filme, tem todos os pormenores muito bem pensados, as personagens são mesmo "personagens" da vida real que nos parecem tão familiares, todos eles muito ricos e com muitos pormenores. No DVD alugado ainda comecei a ver o filme com os comentários dos Coen e do Billy Bob Thornton :D tá muito fixe!! Quando tiver o filme hei-de ver isso tudo!!!
O filme é mesmo apaixonante! aposto que quando o vir pela 2ª vez vou adorar ainda mais! é daqueles filmes que quanto mais se vê mais se curte cada pormenor :) muito bom!!! Adorei!

vou ALI e já volto

Infelizmente não estou a comentar o filme logo após o ter visto o que é mau... mas cá vai:
foi um pouco seca (para não dizer muito), mais de meia-hora de início de filme e o filme ainda nao me tinha apaixonado, nem apaixonou... teve muitos momentos parados de ... seca! pode ser que eu não estivesse lá muito animada nesse dia, mas pensei que o filme fosse mais cativante, há muitas coisas deixadas no ar... não sei, não me prendeu. é claro que é brutal que alguém tenha feito frente aos E.U.A. como ele fez ainda mais naquele tempo e sendo uma pessoa de raça negra. E a cena do Malcom no início do filme, dão-lhe destaque, ele morre e adeus, nunca mais se fala dele, nem dos seus ideais, etc.. lá estão as coisas a ficar no ar. E que raio de religião psicopata era aquela? que socorro! as mulheres que andem bem tapadinhas que "nós homens" podemos por os cornos à vontade! que giro! Para terminar a arrogância dele irritou-me completamente, confesso que estava a torcer para que ele perdesse no último combate :P sim, as imagens do combate e dos pézinhos dele a "bailar" estão muito fixes!!

Code 46

http://www.imdb.com/title/tt0345061/
Já não me lembrava de estar tão “em pulgas” para ver um filme.
Tenho que referir que nada conhecia do filme antes o comprar aqui em Munique …
Vejamos os ingredientes que me esperavam:
Realizador: Michael Winterbottom
Actores: Tim Robbins / Samantha Morton
Argumento original : Philip K. Dick
E o prato que encontrei? Parecia que estava a comer uma Francesinha feita por um Italiano! …tava la tudo, os ingredientes certos, e até a paixão da confecção, mas de alguma maneira não era o que eu esperava ou queria a que me soubesse aquela refeição! :-)
O filme revolve mais em volta da história de amor entre os 2 personagens principais do que propriamente aprofunda a temática sci-fi (genética) da historia de base.
Quando vemos uma parte mais sobre a problemática do tema da genética sabe a pouco, quando desenvolve mais sobre a relação de amor gostaríamos que estivesse mais ligado ao tema da genética. Ou seja, sabe a argumento mal aproveitado!
E voltamos a Francesinha…sim, comi uma Francesinha mas não soube a Francesinha! :-)

Semelhanças : Gattaca , Blade Runner , Minority report

Duel

http://www.imdb.com/title/tt0067023/
Este é um dos primeiros filmes de Spielberg e após ver o filme percebemos porque é considerado um grande realizador.
Aqui consegue-se perceber o que se pode (e deve fazer) quando se tem poucos recursos, uma ideia (à partida) bastante simples e actores (muito poucos) que não são propriamente dotados!
Faz-se com que uma realização muito eficaz crie SUSPENSE. Muito suspense! :-)
Tanto que chega a ser incomodativo acompanhar o filme. Sente-se como que “um soco no estômago” semelhante ao que sentimos quando a ver “Funny games”…ok!, não tanto! :-)
Não me interpretem mal, o filme esta longe de ser brilhante, mas a maneira que o realizador consegue criar alguma coisa a partir do nada e de uma historia que parece que se vai esgotar na 1ª meia hora é simplesmente brilhante!
Alguma vez alguém disse: “Duel está para guiar numa estrada deserta assim como Aracnofobia está para confrontar o nosso medo de aranhas”. E é bem verdade! :-)

TUDO ACABA BEM QUANDO COMEÇA BEM.

Irreversível é a memória que tenho nas ancas da cabeça dela.
E violento é o pensamento que tenho em AMASSAR AMACHUCAR RETORCER Macerar Com O busto a cabeça dela.

No no início a Belluci é violada. Sim. Que pena. Mas tudo acaba num FESTIM.


Proponho que vejamos all together NOW a.............................A GRANDE FARRA.

Esta semana vi o IRREVERSÍVEL. Que brutalidade.
Em ternos de estrutura o filme está brutal. A opção pela inversão da narrativa faz toda a diferença neste filme.
Isto porque, desta forma, a violência surge sem ter uma justificação prévia, o que, de certa maneira, desarma emocionalmente o espectador. Normalmente a violência nunca nos é apresentada desta forma tão crua, mas sim como o culminar de algo, e normalmente com uma “fundamentação” emocional por trás. Se a estrutura seguisse uma ordem cronológica, o filme resumir-se-ia a uma estória de vingança. Ao ser apresentado neste formato, o filme obriga a uma constante reflexão.
Os primeiros 15 minutos do filme são muito difíceis. A câmera em constante movimento incomoda um pouco. Neste filme a câmera acaba por pautar o próprio ritmo emocional do filme, uma vez que, no inicio do filme ilustra o estado “descontrolado” em que a personagem se encontra e, á medida que as personagens ficam mais serenas, os planos ficam mais estáveis.
Excelente filme! Pelo impacto e pelas questões que levanta.

Semelhanças? “A laranja mecânica” está para “Irreversível” como “Hurricane” está para "ALI" :-)

ali

Gostei!
De facto não estava à espera de um filme tão humano, humano no sentido em que para além de se falar da história de um dos maiores desportistas do século XX também se mostra o drama social da época em que ele viveu, e principalmente as dificuldades que uma pessoa de raça negra tinha que ultrapassar. Gostei particularmente de alguns momentos de coreografia durante os combates, mas acho (nunca vi nenhum combate do verdadeiro Ali) que isso apenas se deve ao génio que de facto ele foi. Por outro lado a presunção e arrogância que já estava à espera, com alguns apontamentos de convicções fortes que admirei. No final do filme (que já é bastante longo) queria mais, queria saber mais da história desta pessoa.

o barbeiro

Gostei!
É sem dúvida uma abordagem muito particular de um enredo não tão fora do normal. A fotografia do filme vai em tudo de encontro à maneira como o personagem principal (e mais um ou outro) demonstra as suas emoções.