cine crack
requiem
pois é cá estou eu finalmente a por um postzito.
antes de mais tenho que dizer que QUERO A MINHA GAJA!!!!!!
para primeiro post decidi começar bem e falar dessa obra prima 'requiem for a dream'. digo obra prima pq até agora é sem duvida o melhor filme do darren (pós amigos) e depois pq é mesmo uma obra prima. e o que é mais impressionante é saber que é apenas o seu segundo filme.
neste filme temos 3 personagens principais que depois afinal são só dois ou 4 dependendo do ponto de vista.
do ponto de vista dos dois principais temos o filho e a mãe. do ponto de vista dos 4 temos o filho, a namorada, o amigo e a mãe. mas afinal são 3 pq o filho e a namorada são um conjunto, a mãe é a mãe e o amigo, talvez por ser preto acaba, como é costume, por ser relegado para mero side-kick. diga-se em abono da verdade que é melhor assim já que o personagem, que parece ter sido ao inico pensado para maior protagonismo, não acrescenta assim tanto para justificar maior tempo em cena.
mas afinal de que trata o filme?? droga muita droga. de varios pontos de vista. sim do ponto de vista da mãe tb.
pelo lado do filho temos a ilusão do dinheiro rapido revendendo uma quantia grande de droga em pequenas doses para fazer bastante dinheiro. do lado da mãe temos a ilusão da aparição televisiva como meio de ser apreciado por milhões e milhões de telespectadores. é obvio que as coisas não correm exctamente como planeado para nenhum dos intervenientes e devo dizer a quem não viu que não é improprio para cardiacos. ainda hoje me arrepio todo cada vez que ouço a musica-tema do filme. que , ja agora, é brutalissima. feita pelos mesmos virtuosos que ja apareciam no primeiro filme.
ora bem, temos historias paralelas, temos pontos de vista tão diferentes como a mãe que quer aparecer na televisão e o filho que vende heroina. como é que ele se safa com isto tudo, se é que se safa??
safa-se, e muito bem, com uma mostrado dia-a-dia cheia de cortes e recortes constantes misturados com um alternar muito bem conseguido entre o mundo da mãe e do filho. mas safa-se, principalmente, pela espiral descendente que ambas as historias partilham até ao fundo do poço. e se a historia do filho é arrepiante pelo degredo do mundo da droga e os extremos para onde nos transporta, a da mãe ainda o é mais pelo que vemos acontecer a uma senhora nos seus 50 60 anos que a unica coisa que quer é emagrecer uns quilitos para poder vestir aquele vestido vermelho, que o marido tanto gostava, para ir à televisão.
em resumo, e sinto que este texto não faz a minima justiça a um filme tão portentoso, este é um filme para colar com as luzes apagadas. para ir encolhendo no sofá pois afinal é verdade que existem monstros neste mundo. e não é que esta ou aquela pessoa sejam montruosas mas é monstruoso até onde uma pessoa se pode enterrar sem se apreceber no que se esta a meter até ser tarde demais.
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1 comment:
Finalmente temos-te cá. E começaste logo 'à séria'!! Sim o Requiem for a Dream é demasiado brutal. Já o vi há algum tempo e espero só voltar a ver daqui a alguns anos, que aquilo "dá cabo" de mim :)
Em relação aqui ao "nosso" crítico de cinema que já escreveu "de verdade" e tudo... devias dedicar-te a isso mais a sério que tal? gostei mt das tuas explicações do enredo do filme ;)
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