“As dificuldades agucam o engenho”
Acho realmente q o facto d M. Moore ser conhecido e toda a gente lhe “fechar a porta”, só veio melhorar este documentario.
Passo a explicar: ele viu-se forcado a abandonar aquele genero d conflito/provocacao cara a cara (pq nao tinha material) e por isso teve q recorrer a formas engenhosas d sacar o mesmo c outros intervenientes. E resulta! P quem ja viu o filme (ou vai ver) analisem só a cena em q ele mete uma certa fita perto d Bolsa d valores d Nova Yorke! O acto em si, ok mas a razao q ele arranja p o fazer, brilhante!
Ja tinha comentado aqui um problema q achei bastante semelhante c o filme “Brüno” e Sacha Baron Cohen.
Qt ao filme, bem…..é o q ja se sabe:
- muito faccioso. Muito!
- por vezes utiliza argumentos ou linhas d raciocinio q ele proprio tb nao segue (incoerencia) e algumas, se pensarmos bem, nao fazem sentido
- expoe casos extremos d bradar aos ceus (destaque p aquele em q ele mostra q actualmente as empresas fazem seguros d vida aos empregados mas sendo a propria empresa a ser o beneficiario, ou seja, a empresa acaba por querer q eles morram cedo!!)
- factos historicos mt interessantes (o discurso d Rosevelt foi qq coisa d transcendente, um verdadeiro “eye-opener” em relacao ao espirito q ja povoou os E.U.A. e q agora nao se consegue vislumbrar em lado nenhum)
- acaba por ser um dos mais cómicos filmes dele (juntamente c o “Sicko”) pois sao as situacoes estupidas e extremas q sao a verdadeira “estrela d companhia”
- utiliza demasiadas referencias ao seu doc d 1989 “Roger & me”, o q p quem ja viu fica muito repetitivo
- no tempo d McCarthy este gajo tinha sido encarcerado e rotulado como comunista em 2 tempos….
Gostei. Ao genero dele, mas gostei.
19 November 2009
14 November 2009
This Is It (2009)
Não é um filme. Não é um documentário. É um conjunto de imagens captadas durante os ensaios e algumas pequenas entrevistas com objectivo de fazer um DVD da tournée.
Posto isto, é muito bom! Saímos do cinema com a sensação de que teria sido mesmo um grande concerto, um grande espetáculo! Pois mesmo com 51 anos e com tudo o que vamos ouvindo sobre ele, este filme mostra o porquê de Michael Jackson ser considerado o Rei da Pop! É inegável.
Assistimos também à preparação dos extras do concerto, como o vídeo 3D de "Triller", o vídeo de "Smooth Criminal" com gangs anos 40 e filme dessa época à mistura , o vídeo da menina no meio da floresta com "Earth Song", entre outros extras em palco também muito bons, como não podeira deixar de ser!
Os bailarinos metem aquela pica que já se sabe, os músicos são muito bons e o Michael Jackson é uma caixa de surpresas, com os seus movimentos, voz, check sound, o conhecimento do som e toque de cada instrumento a cada batida da sua música, o não-vedetismo, o ser humano.
Assistimos também à preparação dos extras do concerto, como o vídeo 3D de "Triller", o vídeo de "Smooth Criminal" com gangs anos 40 e filme dessa época à mistura , o vídeo da menina no meio da floresta com "Earth Song", entre outros extras em palco também muito bons, como não podeira deixar de ser!
Ficamos com vontade de "então agora quero ver imagens do concerto propriamente dito!", pois ali são ensaios e como tal acabam por saber a pouco :D
Temos também momentos em que MJ não esforça a voz, pois quer poupá-la. Ainda bem que no ensaio de um dueto, ele se entusiasmou e levou a voz ao expoente máximo, isto tudo com o resto da malta da tournée (os sortudos!) a ssistir ao pequeno show, assim como a amostra que MJ faz de "Billie Jean" em que no fim até diz que é só p ficarem com uma ideia.
É o espetáculo possível. E digo-vos já que ele estava muito bem para aquilo que supúnhamos, claro que só vimos as boas imagens do MJ, certo? Mas mesmo assim, ele não pára, sempre a dar-lhe. Muito bom!
12 November 2009
2012
NÃO VEJAM!!!
NÃO VEJAM!!!
NÃO VEJAM!!!
É MTO PIOR QUE O PEARL HARBOR!
O que por outro lado possibilita passar para o escárnio e mal dizer! :D
Como até foi numa ante-estreia e num sítio bem giro e gigante como o Cinema de São Jorge, acabou por ser um tempo bem passado, pois toda a audiência (e éramos muitos) estava na mesma sintonia. Isto é, o filme começa e tal já sabíamos que seria po fraquito e cheio de tangas, mas tá-se bem. A partir de uma altura foi o descalabro total que até mereceu uma salva de PALMAS e assobios em pleno cinema!!! Tal foram as acrobacias do nosso herói de serviço John Cusack! A partir daí foi para o gozo total. Até em cenas supostamente lamechas, havia pessoal a fingir choro ou a dizer "ohhhh coitadinho"...
Em termos de efeitos: sonoros tem mesmo muitos e muito bons; visuais uns são mto bons e depois temos um plano que nos faz lembrar filmes dos anos 60! :S com um fundo falso mto "bonito"...
É um filme cansativo, pois as fugas e acrobacias não páram seja em que transporte for, e é muito comprido!
Eu bem sabia que havia uma razão para nos últimos anos não ver filmes que são sobre o fim do mundo e os americanos nos salvarem! Acho que o último que vi desses foi o Armageddon, e é bem bom perto deste!
Surpresa do filme: Woody Harrelson
11 November 2009
Carne trémula
Um grande filme de um grande contador de estórias: Almodóvar!
Carne trémula, um Almodôvar mais “bem comportado” :), uma estória sólida e bem construída , que parte de um único foco narrativo, numa sequência de elaboradas situações, de contraditórias personagens e de coincidências intermitentes.
A estória anda à volta de 5 personagens,( que parecem reais, podiam ser os nossos vizinhos! E eu acho isso extraordinário!) que se cruzam num jogo de paixão e vingança, de traição e mistério, de amor e renúncia e muita obsessão.
Muitas vidas mudam por causa de um único acontecimento!!
O talento e ousadia, marca registada de Almodôvar, estão patentes, embora mais discreto, nesta estória repleta de emoções que envolve até ao final!
Curiosidade: este filme é adaptado do livro de Ruth Rendell, é o único filme de Almodóvar que não é baseado em obras do próprio realizador.
Destaco: As cenas iniciais com Penélope Cruz são excelentes.
Já viram? Não!!! Então, porque esperam… :) Tudo isso num Almodóvar mais próximo de vocês !
(500) days of Summer
Q filme delicioso!
Ha já mt q nao via um filme assim tao doce (embora a historia nao seja d final feliz, o q é dito logo no inicio d filme!), sobre as intrinsiquidades do processo de se apaixonar e d esquecer q alguma vez se tenha estado tao apaixonado!
Para isso o filme recorre a Zooey Deschanel p o papel feminino e a Joseph Gordon-Levitt p o papel masculino. Gosto particularmente d trabalhos passados deste ultimo (“Mysterious Skin”, “Brick” e ate mesmo “3rd rock from the Sun”) mas de Zooey conheco muito pouco, sabendo ate mais o buzz e influencia q ela tem nas camadas teenagers dos States…
E é engracado constatar q a quimica entre os dois, nao resulta perfeita, mas resulta bastante intrigante e caracteristica!
Passo a explicar:
ele, dps dos meritos reconhecidos como teenager nos filmes anteriores tenta por uma postura mais adulta (pq ate, o personagem ja tem emprego) e isso nem sempre soa a verdadeiro. Por outro lado, a interpretacao “d apaixonado” está perfeita.
ela, por mais adoravel q esteja, interpretando na perfeicao aquela personagem, parece q está noutro filme ou cena q o seu co-protagonista! E isso, por vezes, puxa-nos um bocado d magia q o filme criou e do “click” q devia ter com Joseph.
Dito isto, tudo o resto no filme é delicioso: a maneira como a narrativa está construida (saltando de dia em dia, mas dando o suficiente p nao nos perdermos); as referencias musicais e cinematograficas qs a genero de homenagem (sao bem mais tocantes p uma geracao q tenha +/- 30 anos agora); a comedia q vai estando um bocado por todo o filme mas nao o sobrecarregando ou esforcando-se exactamente p isso (a metafora certa é a das raspas d chocolate por cima d um bolo...nem demasiado, nem poucas e saborea-se mt mais o bolo!); a cinematografia q nao sendo sempre brilhante por vezes tem momentos de encher o olho; os desenhos e animacoes iniciais q nos fazem entrar mais rapidamente num mundo “caartonesco” (um bocado á semelhanca d “Juno”) ; até a narracao voz-off q podia ser interpretada como desnecessaria ou cliché adquire um tom chocoso ou d brincadeira a ele proprio q o torna engracado (em certa medida parecido c “stranger than fiction”), etc..., etc....
defeitos.....ás vezes é um bocado demasiado obvio...
Para pessoas q ja se apaixonaram! Ou seja, basicamente p TODAS as pessoas! :-D
10 November 2009
Big Fish
Já todos, com toda a certeza ,viram este filme! Mas eu voltei a vê-lo. Afinal este filme transmite-nos uma boa sensação. Faz-nos acreditar, dá-nos coragem, faz-nos SONHAR!
E por isso vale a pena rever!
Do realizador Tim Burton , um conto surpreendente onde a realidade e a ficção se confundem numa aventura tão grande como a própria vida.
Burton nesta obra elogia isso mesmo, a fantasia e o amor incondicional. Elogia a vida daqueles que não temem viver de acordo com os seus desejos, ideais, convicções, que não temem isso, e que ao mesmo tempo, transmitem felicidade àqueles que os rodeiam, como era o caso dos ouvintes das histórias do protagonista que ficavam absortos da realidade durante esse tempo, e que conseguiam vislumbrar o que é viver em constante aventura e desfrutar dela. Porque no fundo essas pessoas são uma fonte de inspiração, quem não deseja que a sua vida seja relembrada de uma forma tão bonita, cheia de acontecimentos únicos?
Adorei ouvir aquele sotaque do Texas, fez-me lembrar aqueles filmes antigos de faroeste.
E a banda sonora é brutal!
03 November 2009
Almost Famous (2000)
E sem querer o filme já foi no ano 2000! Revi-o há pouco tempo. Ganhou óscar para melhor argumento original, de Cameron Crowe.
Um dos últimos filmes *lindos* sobre o underground do Rock n' Roll.
Com bons desempenhos que nos deixaram a sonhar com mais, e com a certeza que poderiam estar ali a nascer grandes estrelas de cinema.... mas não, foi mesmo um bom misto de actores e personagens que resultou muito bem no filme e que "nunca mais" os vimos por aí a fazer algo ou algo de jeito, como Kate Hudson (nomeada), Billy Crudup e o puto Patrick Fugit. Não me interpretem mal, mas na altura lembro-me de se falar muito no quanto eram promissores...
Dois actores mais maduros e experientes, que estão muito bem (como já se espera deles) são Frances McDormand (nomeada) e Philip Seymour Hoffman (como convidado especial), muitas das boas cenas do filme têm a sua participação.
Contamos também com o toque de 'crazy thing' about love, sex, drugs & rock n' roll de Jason Lee, Zooey Deschanel, Anna Paquin e Fairuza Balk!
O filme tem momentos mesmo muito bons, que vale a pena ver e rever! ;)
É uma pequena relíquia! Um segredo bem guardado pois já foi esquecido por muitos.
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