27 August 2009

Angels & Demons

Filme de Ron Howard (Frost/Nixon) baseado no best-seller do escritor Dan Brown.

Um filme que discute a diferença entre religião e Deus, e tenta apagar a dicotomia entre ciência e religião.
Isto numa atmosfera conspiratória que envolve todo o filme.

Destaco os bons actores: Tom Hanks, Ewan MacGregor e Stellan Skarsgård, as belas imagens, Roma como pano de fundo…

Um filme de puro entretenimento que achei piada pelos conflitos interessantes acerca da religião e o papel do homem neste meio.

Wendy and Lucy

Este plot é mt simples: rapariga tenta ir p o Alasca procurar trabalho. Viaja c pouco dinheiro, um carro velho e o seu amigo inseparavel: a cadela Lucy.
A viagem em si já é dificil e mais fica qd numa cidade perdida nos States o carro nao pega e o cao perde-se.

Se isto parece pouco "sumo", entao tem q estar bem preparados p ver este filme porque nao se passa qs nada!!!! è daqueles filmes contemplativos do sentimento d personagem principal, q nao tem medo d arrastar um close shot ate q o espectador diga q nao aguenta mais! e nao é q eu tenha algo contra este tipo d filmagem, mas o filme tem q me dar mais qq coisa. qq historia por tras q nos faca preocupar c a vida d personagem. intercalar o personagem principal c um secundario q vem trazer qq coisa nova (aqui o secundario nao dá nada de si e por isso nos tb n ficamos mt interessados em saber a historia dele).
ok, la p o fim (qd a vontade d desligar o filme ja passou e ficou a simples teimosia em ver o filme ate ao fim) la vem o "proposito" d filme. mas vem e nao é assim tao fixe p valer a pena.

Veredicto: filme c efeito altamente soporifero! :-)

24 August 2009

Los lunes al sol


Los Lunes al Sol é um excelente filme que consegue debater um tema difícil como o desemprego sem cair na lamechice. Equilibra momentos tristes com outros bem engraçados.

Realizado por Fernando Léon de Aranoa, é um filme que expõe os impasses de vida dos personagens, homens desempregados, imersos em trabalhos precários.Mostra-nos os conflitos individuais e sociais de homens e mulheres em busca de um sentido para a vida. E, para eles, todos os dias são segunda-feira ao sol.

Um filme que combina ironia e humor com frustração, ressentimento e sofrimento.

Destaco a grande interpretação de Javier Bardem.

Recomendo! :)

Qd o cinema tem um papel activo na contestacao politica

Uma nova versão de Persépolis contra o regime iraniano
(in Publico)

Dois opositores iranianos alteraram a célebre banda desenhada Persépolis, de Marjane Satrapi, e rebaptizaram-na Persépolis 2.0, para denunciar as condições em que foi reeleito o Presidente Mahmoud Ahmadinejad e protestar contra a repressão no Irão.

Em Persépolis, publicada no início desta década em França e adaptada ao cinema em 2007, a autora de origem iraniana conta a queda do regime do xá em 1979 e o início da Revolução Islâmica. Conhecidos pelos nomes de Sina e Payman, os dois jovens opositores mantiveram os desenhos a preto e branco da versão original e adaptaram os textos à actualidade.

As manifestações contra o xá de 1979 tornaram-se assim nos protestos contra a fraude eleitoral denunciada pelos opositores após as eleições presidenciais de 12 de Julho. E há uma menina que sonha todas as noites, na sua cama, com um futuro melhor.

"Disseram que queriam fazer qualquer coisa com o meu trabalho e eu autorizei", explicou à AFP Marjane Satrapi.

Como muitos iranianos na diáspora, os dois opositores, que actualmente vivem em Xangai, acompanharam longe do seu país as eleições no Irão e as suas consequências. "Passámos do desespero à cólera e depois à tristeza. Ficámos impressionados pela coragem do nosso povo e em cólera contra o Governo e o processo fraudulento", contam.

A banda desenhada original de Marjane Satrapi, em quatro volumes, é muito popular no Ocidente, mas também no Irão, e o filme que lhe deu origem obteve em 2007 o prémio do júri do Festival de Cannes.

Segundo Sina e Payman, mais de 100 mil pessoas acederam em algumas semanas ao site http://www.spreadpersepolis.com/, onde pode ser visto o Persépolis 2.0, sobretudo a partir de Estados Unidos, Irão, Itália, França e Canadá.

A censura da Internet no Irão complica o acesso, mas os autores dizem que têm recebido inúmeras mensagens de correio electrónico de iranianos "a agradecer a divulgação ao mundo o que se passa no Irão".

"Fomos duramente atacados por vários jornais ultraconservadores que são como porta-vozes do Governo. É um bom sinal", adiantam.

Em Junho, Marjane Satrapi tinha apelado à comunidade internacional para que não reconhecesse a reeleição do Presidente Ahmadinejad, que qualificou de "golpe de Estado", numa conferência de imprensa no Parlamento Europeu.

No entanto, mostrou-se reservada quanto ao impacto de Persépolis 2.0: "Informar um pouco as pessoas já é muito. Com o nosso trabalho não temos senão pequenos impactos. Mas é preciso milhares de milhões para se mudar alguma coisa".

Os iranianos estão muito orgulhosos do seu trabalho. "Estas imagens descrevem os acontecimentos de há 30 anos, mas reflectem igualmente bem a situação após as últimas eleições. Em 1979 como em 2009 houve manifestações em massa contra a repressão. Esperemos que desta vez terminem de outra maneira".

Mas esta é já outra época. Em Persépolis 2.0 a pequena rapariga aconselha a mãe a não ler jornais porque "mentem todos" e a ligar-se à Internet "porque agora a verdadeira informação está online".

20 August 2009

The Hurt Locker

Uma equipa de desmantelamento de bombas durante a guerra do Iraque. Todas as contrariedades que é viver sobre a pressao de quase morrer de cada vez que se vai "trabalhar". As relacoes pessoais e profissionais dentro da equipa, e como esta experiência altera a tua postura perante a vida que está pela frente.

Quando soube do plot do filme pensei: bem isto vai ser suspense o filme todo. E nao, nao é bem assim. Claro que há momentos em que estás ali a pensar "Será que vai rebentar, será que ele está a cortar o fio certo", mas confesso que achei que foram poucos, achei que essa estratégia nao foi, de todo, utilizada para nos envovler no filme.

O que mais gostei foi, sem dúvida, o facto de que o filme nos dá uma sensacao muito intimista desta equipa de 3 soldados. Mesmo nos momentos em que há mais tropas à volta deles, a sensacao que nos cria é de tamanha próximadade a estes 3 personagens, que parece que os outros nao estao lá. E isso faz-nos sentir um membro desta equipa. A maneira como o filme é filmado ajuda muito para esta sensacao.

Apesar de ser um filme onde poderá haver explosoes (nao vou estar aqui a contar se eles sao bons a desmontar bombas ou nao), nao há cá efeitos especiais super espantosos, há o necessário mas sem exageros.

Um filme bastante humano e que nos mostra uma realidade de uma maneira bastante interessante.

Claro que o Jeremy Renner está do mais irritante no inicio, mas depois lá se vao percebendo as motivacoes dele. E este Christian Camargo deu um belo passeio ;-)

Gostei particularmente do detalhe do primeiro gato ;-)

Agora o final, por favor, já terminavam o filme 10 minutinhos antes e ficavamos todos felizes, agora isto...!!! Nao curti, achei desnecessário, e se a mensagem que queria passar foi a que eu entendi, oh pá, há mil e uma maneiras mais interessantes de a transmitir.

Ah, e se fosse eu a editar o filme, ele teria na boa menos 20 minutos e nada se perdia... convinhamos que 5 segundos de ecra negro nao avanca nada na história.

Um bom filme de "guerra"

A ante-estreia de "Synecdoche, New York" (2008)

Ok. Vi agora que já existe um post do filme, mas estou a precisar de fazer um meu e já o tinha todo na cabeça ao sair do cinema.


Primeira parte do post: A IDA AO CINEMA
sim porque este blog também vive de histórias destas :P

Saí de casa a pensar que ia ver o "O Barco do Rock", chego à bilheteira e informam-me que aquela sessão tinha sido cancelada. Qual o motivo? Precisavam da sala para uma ante-estreia. Ok, e...? Nos panfletos e na internet não vinha nada a indicar isso, como é agora? pois... e tal... Posso falar com o gerente? ... o rapaz da bilheteira double-checked se eu queria mesmo que o gerente viesse :) (isto tudo mto simpaticamente e com mtos sorrisos). Até sugeri à pessoa que foi cmg aos mooves, que bem que nos podíam era oferecer uns convites para a ante-estreia, ou pagar menos para ir ver outro filme, ou amanha pagar pelo "O Barco do Rock" o mesmo preço especial que iriamos pagar hoje (quarta-feira, El Corte Inglés, 4€20), algo teria de ser... certo? O rapaz da bilheteira até indicou qual o cartaz que era a ante-estreia, tinha receio que fosse algo de terror ou assim... Vi o cartaz cinza assim de longe.
Pois que lá veio o rapaz, gerente, muito simpático e que nos explicou o que já sabíamos. Bla bla bla, e disse que o que podia fazer era oferecer-nos o convite para a ante-estreia. Que tal? :) :) Sim! Parece-nos bem!

E assim com quem não quer a coisa, a ida ao cinema "saiu melhor que a encomenda"! Pois de um filme "ya, ya" acabei por ir ver um filme BRUTAL!!!! :D

Nunca tinha ouvido falar dele, ou seja, eu li o post do Sérgio logo na altura... mas.... não me ficou cá retido o nome. Quando resolvi pesquisar, ok, lembrava-me perfeitamente da imagem que o Sérgio usou ;)



Segunda parte do post: O FILME

O convite era exactamente esta imagem e com estas palavras. Li apenas o nome dos actores e fiquei logo entusiasmada! Só mais tarde vejo o nome Charlie Kaufman e caiu-me tudo! Disse de imediato à outra pessoa, eu vou adorar este filme e tu nem por isso! Vai ser lindo!!! A parte de dizer "Cannes"... ya fixe, a parte de dizer "2008"... foi a little bit desapointing. porque sendo do Kaufman (respect!), de 2008, e eu não ter ouvido falar muito!!!! hummmm......
Para além de argumentista foi ele o realizador! E pelo imdb, foi a única vez! :)

ADOREI O FILME!
O MELHOR QUE VI EM 2009!
KAUFMAN NO SEU MELHOR!
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN NO SEU MELHOR! (não vi no Capote e outros)

E UM ROLL DE ACTORES... :)

Catherine Keener
Samantha Morton (In America)
Michelle Williams
Hope Davis (American Splendor)
Jennifer Jason Leigh
Emily Watson

Há mais actores do sexo masculino para além do Philip Seymour Hoffman, não têm é nomes mto conhecidos (pelo menos para mim) e os papéis são secudários. Destaco dois: Josh Pais (que surge apenas numa cena) e "o gajo alto que faz dele mas não consigo identificar no imdb!".

Quanto ao argumento.... sente-se perfeitamente o Kaufman no ar... :)
Para quem já viu Being John Malkovich e Adaptation., está como um peixe dentro de água! ;)
Eu pelo menos estive!

Muito bom!!

14 August 2009

I love you, man

Este filme mostra-nos o processo de fazer amigos. (gajo procura amigo do mesmo sexo etc e tal...) Por nos mostrar este processo, em comparacao ao "processo de cortejamento", o filme ganha uns pontos no q toca a gargalhadas merecidas.
Aproveita tb o buzz q tem actualmente Paul Rudd (embora eu o ache apenas normal) e Jason Segel, esse sim um fenomeno no q toca a comedia. Se se lembram, ele ja entrava nas melhores comedias dos ultimos tempos "knocked up", "forgetting Sarah Marshall" e mt aclamado .....wait for it....."How i met your mother" :-)))
O filme resulta se o considerarmos tipo um episodio de uma serie de comedia nao requerendo q ele nos de mt mais profundidade do q isso. Se assim o aceitarmos, passamos uns agradaveis 140 min.

p.s. vao reconhecer imensos actores/actrizes principalmente d series...."My name is Earl", 3rd rock from the sun", etc.....

12 August 2009

Raul Solnado (1929 - 2009)


As gargalhadas que ganharam a guerra

Raul Solnado é um actor de mil faces mas foi com as gargalhadas que se impôs como uma figura mítica do espectáculo. E quando a guerra colonial era sagrada e indiscutível, ele pôs Portugal a rir-se de uma guerra sem sentido, uma rábula que foi o seu maior êxito de sempre.

Ouvide agora senhores, a sua estória de pasmar!


ver mais aqui




Raul Solnado, a vida não se perdeu

Raul Solnado, que morreu esta manhã, deixou gravado um último trabalho para a televisão: "As Divinas Comédias", uma série de quatro programas produzida pelas Produções Fictícias e pela Até ao Fim do Mundo, para a RTP 1, apresentada por Bruno Nogueira e Raul Solnado – a mais jovem e a mais antiga gerações do humor em Portugal. O primeiro irá já hoje para o ar, logo a seguir ao Telejornal.

Seria uma história do humor em Portugal contada por um dos seus principais protagonistas. Nascido em Lisboa em 1929, Solnado começou a carreira como actor no teatro amador, na Sociedade Guilherme Cossul, em 1947. Numa entrevista a Duarte Mexia, na "Pública", em 2002, conta como tentou ainda trabalhar na loja de móveis do pai, em frente à penitenciária – "não sabia o que queria ser na vida, sabia que queria ser actor, mas era uma coisa muito vaga". Mas já nessa altura aproveitava todas as oportunidades para ir ver os espectáculos dos seus ídolos, Vasco Santana, João Villaret, António Silva, Laura Alves.

Quando começou a fazer teatro amador todas as dúvidas desapareceram, e acabou por comunicar ao pai: "olhe pai, vou para o teatro". Foi. Em 53 estreou-se na revista com "Viva o Luxo", no Monumental. E no final da década no cinema com os filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo".

Conta, na mesma entrevista, que no princípio do seu trabalho na revista dizia "pouco mais do que meia dúzia de frases", e que foi o actor António Silva, que "era muitíssimo tímido", que lhe começou a achar piada e a puxar por ele. Mas o grande sucesso surgiu em 1961, com as rábulas e, sobretudo, com "A Guerra de 1908", um texto espanhol adaptado para português por Solnado. A história de um soldado que vai "bater à porta da guerra", editado em disco em 1962, torna-se um "best-seller".

Foi, recordava Solnado, "um grande salto, ‘o pulo do gato’", e, subitamente, uma popularidade "asfixiante" – tão asfixiante que o humorista teve que ir para o Brasil para poder respirar. "Eu ligava o rádio e lá estava eu a contar histórias. As pessoas convidavam-me para jantar e lá estava o disco, para eu ouvir. Sentia-me perseguido por mim mesmo".

O sucesso não se devia apenas ao facto de ser um texto “fabuloso”. Portugal estava em plena guerra colonial e, mesmo falando sobre outra guerra, "o texto foi como um grito", e Solnado achava estranho que a censura na época o tivesse deixado passar. "Os militares nos combates que tinham diziam as minhas frases, era como uma libertação". Havia nesta história de uma guerra que fechava à hora marcada um lado de "nonsense" "que em Portugal nunca se tinha ouvido". A popularidade foi tal que Solnado brincava dizendo que era “uma vítima da guerra".

O ano de 62 continuou a correr bem. Venceu o Prémio de Imprensa para melhor actor de cinema. Em 63 o sucesso continuou com o espectáculo Vamos contar Mentiras, com Florbela Queirós e Armando Cortês. O público era exigente. Mais do que exigente: "Quando a peça acabava exigiam que eu contasse mais histórias. [...] Um dia não contei, estava cansado ou doente, já não sei, e apedrejaram-me a carrinha. Foi horrível".

Na ressaca do sucesso da "guerra", Solnado regressou ao Brasil – onde tinha tido uma experiência falhada em 1958 – e desta vez as coisas correm muito melhor. "Entrei pela porta grande".

Em 1964 o actor e humorista tornou-se empresário, fundando o Teatro Villaret – na peça de estreia, em 1965, "O Impostor-Geral" foi o protagonista. Passou a fazer tudo como queria – “escolhia desde o tecido, a cor da tinta para escrever a peça, como se traduz, até à forma como se fazia a publicidade do lançamento” – mas pagou um preço, com os credores a baterem-lhe à porta.

Os textos humorísticos continuavam a ser editados em disco: Chamada para Washigton (em 1966), Cabeleireiro de Senhoras (68), e no início de 69 a compilação O Irresistível Raul Solnado.

É então que surge o segundo momento marcante da carreira: o programa Zip-Zip, gravado no Teatro Villaret, apresentado por Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, muda a televisão em Portugal. Dura apenas sete meses, mas, em plena primavera marcelista, é uma “pedrada no charco”. “Pela primeira vez um programa de televisão marcava a agenda das conversas dos portugueses”, recordava Adelino Gomes no Público em 2002.

O primeiro Zip-Zip foi gravado num sábado, 24 de Maio "perante uma plateia de amigos e curiosos que compraram um bilhete de entrada por dez escudos". A crítica não poupou os elogios, e os autores recebem agradecimentos de pessoas na rua. Intelectuais, escritores, artistas, figuras que nunca tinham tido oportunidade de falar na televisão, passaram pelo palco do Villaret naqueles sete meses que durou o programa cujo nome foi inventado por Solnado durante uma viagem ao Porto – um nome que era bom "precisamente porque não queria dizer nada". E se na primeira gravação foi preciso convidar pessoas para assistir, nos seguintes os bilhetes esgotavam-se com enorme antecedência. E as ruas de Lisboa ficavam vazias às segundas-feiras à noite.

O sucesso televisivo volta a repetir-se (embora com um impacto diferente, porque por essa altura Portugal já tinha mudado) em 1977 com o programa A Visita da Cornélia, em que a interlocutora de Solnado era a vaca Cornélia.

Solnado continua a fazer teatro – "Há Petróleo no Beato" (1981) é um imenso sucesso – ao mesmo tempo que mantém presença na televisão. Novamente com os amigos Fialho Gouveia e Carlos Cruz apresenta o programa O Resto São Cantigas, em que se recordam músicos da época áurea da música ligeira portuguesa, e mais tarde apresenta o concurso Faz de Conta. É protagonista da "sitcom" "Lá Em Casa Tudo Bem", mas é no filme "A Balada da Praia dos Cães" (1987), de José Fonseca e Costa, que revela o seu extraordinário talento como actor dramático.

Em 1991 publica a sua biografia, "A Vida Não Se Perdeu", escrita por Leonor Xavier (que foi sua mulher durante 15 anos). Em 93 participa, ao lado de Eunice Muñoz na telenovela "A Banqueira do Povo" e continua a fazer teatro – nomeadamente a peça "O Magnífico Reitor" (2001), de Freitas do Amaral.

Numa homenagem, em 2002, no Festival Internacional de Humor de Lisboa, no Tivoli, Carlos Cruz agradeceu ao amigo. "Não temos o direito de lhe exigir nada porque ele nos deu tudo", disse. "Cinquenta anos, Raul, não é nada. É o teu princípio". Seis anos depois, a nova geração do humor em Portugal ainda teve a ajuda dele para a ajudar a contar a história.


aqui

11 August 2009

The Wackness

Já se passaram vários dias e ainda nao sei bem, se gostei ou nao...


Honestamente escapou-me um bocado a mensagem do filme, sinceramente achei que ela nao estava lá, e mesmo a história... é um bocado naquela, parece-me quase só haver pressupostos e nao haver conclusoes.


Mas por outro lado a relacao entre Luke Shapiro e Dr. Jeffrey Squires é deveras interesante. Aliás, para mim, é o Dr. Jeffrey Squires que dá interesse ao filme.

O filme trata a relacao entre um jovem a acabar o liceu e prestes a ir para a universidade e o seu psicólogo, quer na vertente doente/médico, quer na vertente dealer/consumidor.

Um dos aspectos interessantes do filme é a música. A história decorre em 1994, e eles fazem algumas referências a músicos, actualmente muito conhecidos, mas que na altura ainda estavam a aparecer, sendo referênciados como promessas da múscia :-)

Gosto de ver o Ben Kingsley a fazer estes papéis que nao têm muito a ver com a idade dele, acho que ele se encaixa muito bem, e este já nao é o primeiro caso...

08 August 2009

Public Enemies (2009)

Estava à espera de um bom típico filme de polícias e ladrões. Diria que este filme não é para massas, nem para ver em casa (excepto mega cinéfilos que têm alta qualidade p ver em casa e não interrompem o filme por mil tretinhas).

Diria que o filme é um pouco peculiar, não sei ao certo dizer se o filme é bom ou não. Eu gostei. Acho que pode haver muitas opiniões díspares e até estou curiosa para saber a vossa opinião aqui no nosso cinecrack ;)

Digo isto tudo porquê? Porque... porque não é pra massas... tem momentos a puxar para a seca (especialmente em tiroteios), não achei seca! mas puxam para. e talvez o enredo não prenda assim tanto. não se trata de uma biografia do John Dillinger, pois o personagem é-nos apresentado já em idade adulta e com muito sucesso no 'seu ofício', e por muito que simpatizemos com ele (coisa muito fácil qdo o personagem é interpretado por Johnny Depp), não nos apaixonamos assim tanto pela história do filme. e daí talvez não fosse esse o objectivo! não me estou a explicar muito bem... mas é pra isso que servem estes debates de amadores amantes de cinema!



Agora para falar um pouco mais à vontade...


******************************** spoiler alert ********************************

Johnny Depp está (mais uma das milhentas vezes) muito bem! Ele realmente não dá hipótese e neste filme o seu personagem está muito bom, seja caras, tiques, falas, sotaque, enfim! (houve apenas uma cena onde ele não me convenceu).
E como resistir a este charme?!

Diga-se, charme dos dois! do personagem e do actor ;) As pequenas cenas de sedução de John Dillinger para com a Billie Frechette (interpretada pela doce Marion Cotillard) são extraordinárias!


Aparecem imensos actores conhecidos, e o polícia de serviço é o Christian Bale (personagem Melvin Purvis). Aqui já terei de começar a concordar com um amigo meu... gosto muito deste American Psycho, muito mesmo, mas.... está a ir para o caminho do Keanu Reeves :( houve uma ou duas falas em que fiquei a pensar.... hummmmm :( não gosto!


Realizador: Michael Mann
cá está um nome que muito ouvi falar, mas nunca prestei muita atenção, lá fui ver a sua listinha de filmes. E neste filme... tiro-lhe o chapéu! Se o filme prende por alguma coisa para além da excelente interpretação de Johnny Depp, é pela escolha curiosa da realização de algumas cenas :) e não tanto pelo enredo em si. Os experts poderão explicar melhor o que vou 'práki' inventar, mas gostei de ver/observar essas tais cenas, foi giro! Umas são de perturbação emocional de algum personagem, a câmara treme um pouco e tal. Outras são ligeiros, ligeirinhos, slow motions, só a dar um toque.. os mais distraídos podem nem se aperceber. Outras são os zoom's repentinos, claro associados ao que se está a passar com o personagem em questão, seja zoom in ou zoom out. Outros ainda são as formas de filmar certas partes dos tiroteios e já agora também as cenas meio que a imitar (pq acho que não é imitar) as imagens de imprensa da época (1933, 1934).
Conclusão, quando vir o filme pela segunda vez... vou estar 100% dedicada a todos estes detalhes.


Outra coisa que gostei muito no filme, e que lhe confere muito charme :) são os polícias/detectives old-school! até eles aparecerem estávamos totalmente do lado dos assaltantes!! qdo estes expert's aparecem sente-se um "respect!" no ar, e de facto comprova-se ao longo do resto do filme! com detectives vamos lá! Cavalheirismo em primeiro lugar! ;)

Foi giro rever o nome 'Baby Face Nelson' de um dos famosos assaltantes de bancos da época, que já conhecia do filme O Brother, Where Art Thou? :)

ah! e já me esquecia de fazer referência à canção do melro! :D


06 August 2009

The Duchess


Esta história não traz nada de novo, até porque é de facto algo semelhante com a vida da fofa da lady Di. Um marido parvo e mais velho que não gosta da sua mulher que transborda charme e empatia.
Gostei sobretudo da fotografia, imagens em landscape com grandes deformações provocadas pelas lentes "olho de peixe", isso foi o que de facto me agarrou. As paisagens bucólicas aliadas a um guarda-roupa de excelência não têm pontas soltas, a história é boa mas não traz de facto nada de novo ao canal.

05 August 2009

Take - cinema magazine

Ora aqui está uma revista sobre cinema, escrita em português e com edicao on-line.

Confesso que nao a li, mas ouvi boas referências.

Nada melhor do que ir espreitar aqui