15 April 2008

Scaphandre et le papillon, Le (2007)


É mais um livro transformado em filme, mas é sem dúvida um dos filmes que aconselho a verem. Apesar da sua temática ser um pouco pesada, o filme "acontece" com relativa facilidade. Tem ainda a característica de nos fazer pensar, e colocar-nos na posição do personagem, quer pela temática, quer pela técnica que o realizador utiliza várias vezes de câmara subjectiva.
Um filme simples, que nos deixa na boca um sabor de e se...!
E se fosse eu?
E se for eu? Um dia? Sem saber? Sem anuncio...
No entanto, não quero dizer demasiado, espero que vejam o filme.

5 comments:

Sergio said...

Tenho q reconhecer q estou MORTINHO por ver este filme (coisa q normalmente nao sinto...), mas tive a oportunidade de ver o trailer ...e fogo, o pressuposto é simplesmente brilhante e ao mesmo tempo claustrofobico dado ao uso da camara "como extensao do olho do personagem" .... infelizmente ainda nao consegui legendas sincronizadas (sim, o filme esta em frances!)

btw....quem ainda nao reparou q este realizador, de seu nome, Julian Schnabel é EXACTAMENTE o nosso "dude" do filme "Big Lebowski"?
(e nao é só parecensas fisicas, é tb a roupa...e modo de falar....ate o copo na mao acho q é igual! :-D A serio! vi uma entrevista dele e estava a ver q ele estava a fazer uma brincadeira qq, copiando-o!!)

Sergio said...

Rui Pedro: concordo contigo no post (tematica pesada/"acontece" com facilidade/faz pensar/coloca-nos na posiçao do personagem (tematica e realizador), alias, este ultimo ponto é um dos pontos mais fortes do filme. a visao na primeira pessoa, q ajudado por uma realizaçao hiper-realista da-nos os melhores (e mais claustrafobicos 20 min q me lembro nos ultimos anos). Mas parece-me q o mobil do filme é tb a sua maior fraqueza! Passo a explicar: depois de nos introduzir ao proposito do filme (mostar o q fazer/viver pós acidente) o filme fica, tb ele, enjaulado apenas nesse tema nao tendo espaço por onde espalhar os braços do argumento. em consequencia, para o final do filme , nota-se uma falta de folego d argumento, o q em consequencia, nos traz um fim com pouco "soco" em relaçao ao resto filme.
Nao me interpretem mal : eu gostei do filme. Muito! mas esperava um ultimo terço melhor. ai sim, seria um dos melhores do ano.
No entanto ficamos com uma interpretaçao do Mathieu Amalric q é um verdadeiro "tour de force". Brutal!

sof* said...

Oi oi oi, há muito desaparecida cá estou eu a comentar.
Ontem vimos este filme e adorámos!!!! Confesso que o que mais gostei foi do efeito lágrima quando ele se emociona.
Um filme sem dúvida marcante e que nos desperta para a nossa fragilidade.
Muito bom!

sérgio estou a usufruir do nosso acordo de cavalheiros/damas ;)

Sergio said...

Fazes tu mt bem....tu usufrui d todos os q quiseres!! :-)

Sergio said...

Tornei a rever o filme.

Continuo a salientar a claustrofobia dos primeiros minutos, verdadeiro enjaular do espectador perante a situaçao, q qs dá vontade d parar o filme.

mas nós podemos parar o filme. e qd pensamos q o protagonista nao...UI, ai ainda dá um nó n peito ainda maior!

Continuo a achar q o desenvolvimento do personagem, nomeadamente no seu passado, fica um bocado à quem, e prejudica um bocado o final d filme!