Ofereci este livro ao meu pai na altura que saiu... Acabámos de o ver e ainda tenho restos de lágrimas na minha cara.
O filme pode aparentar ser banal mas até trata de um tema com que nos debatemos "todos os dias", especialmente nós, maiores de 28 anos vá. Casados ou não, com filhos ou não, com uma carreira ou não... no fundo: somos felizes?
Aquilo que planeámos no início (lá pelo fim da adolescência) está a acontecer ou não? se está, estou feliz? se não está, tenho coragem para mudar? O que posso fazer para ser feliz? Ainda vou a tempo??! O que é que no fim de conta vale mais para nós, nas nossas vidinhas, para cada um de nós...
Depois claro mete à mistura "uma pessoa" muito importante na vida dos personagens: o cão! Que os acompanhou em todas estas peripécias, dúvidas, aventuras, desilusões, alegrias, tudo! Faz de tal forma parte da vida destas pessoas, que só quem já teve uma relação assim com um cão, sabe.
A minha "Lucky" é mesmo incrível, como os meus pais dizem: só lhe falta falar! Ela consegue comunicar connosco de uma maneira...
Voltando ao filme, o meu pai que leu o livro achou que a parte final do filme foi muito explorada e que o fim do livro é mais alegre que o do filme.
Adorei o livro. Principalmente porque me fez reviver mais de metade da minha vida.
Muitos episódios, alguns dos quais bastante importantes, sao excluídos, mas isso já é prática comum quando se fazem adaptacoes…
Parece-me que o filme dá mais ênfase ao casal e aos aspectos que a Heidi refere (objectivos, felicidade, mudanca, etc) e foca-se muito menos no Marley do que o livro. Mas se calhar foi isso que "safou" o filme: já que nao se pode transpor a totalidade do livro para o écran, explora-se a história subjacente.
Da maneira que o livro nos é apresentado, é quase impossível focar a atencao noutra temática que nao seja as maluquices do cao: os episódios sucedem-se uns atrás dos outros a um ritmo estonteante, que só nos faz chorar a rir. Até aos momentos finais. Aí chora-se, mas nao é a rir. Nao me pareceu que esta parte fosse mais explorada no filme do que no livro; acho é que o impacto visual é talvez mais forte.
Por último… Bolas, que elenco ranhoso! Owen Wilson e Jennifer Aniston? Please…! Excepcao: Alan Arkin. O homem é muito bom.
3 comments:
LOLOLOLOLOL
Ofereci este livro ao meu pai na altura que saiu...
Acabámos de o ver e ainda tenho restos de lágrimas na minha cara.
O filme pode aparentar ser banal mas até trata de um tema com que nos debatemos "todos os dias", especialmente nós, maiores de 28 anos vá. Casados ou não, com filhos ou não, com uma carreira ou não... no fundo: somos felizes?
Aquilo que planeámos no início (lá pelo fim da adolescência) está a acontecer ou não? se está, estou feliz? se não está, tenho coragem para mudar? O que posso fazer para ser feliz? Ainda vou a tempo??! O que é que no fim de conta vale mais para nós, nas nossas vidinhas, para cada um de nós...
Depois claro mete à mistura "uma pessoa" muito importante na vida dos personagens: o cão! Que os acompanhou em todas estas peripécias, dúvidas, aventuras, desilusões, alegrias, tudo! Faz de tal forma parte da vida destas pessoas, que só quem já teve uma relação assim com um cão, sabe.
A minha "Lucky" é mesmo incrível, como os meus pais dizem: só lhe falta falar! Ela consegue comunicar connosco de uma maneira...
Voltando ao filme, o meu pai que leu o livro achou que a parte final do filme foi muito explorada e que o fim do livro é mais alegre que o do filme.
Adorei o livro. Principalmente porque me fez reviver mais de metade da minha vida.
Muitos episódios, alguns dos quais bastante importantes, sao excluídos, mas isso já é prática comum quando se fazem adaptacoes…
Parece-me que o filme dá mais ênfase ao casal e aos aspectos que a Heidi refere (objectivos, felicidade, mudanca, etc) e foca-se muito menos no Marley do que o livro. Mas se calhar foi isso que "safou" o filme: já que nao se pode transpor a totalidade do livro para o écran, explora-se a história subjacente.
Da maneira que o livro nos é apresentado, é quase impossível focar a atencao noutra temática que nao seja as maluquices do cao: os episódios sucedem-se uns atrás dos outros a um ritmo estonteante, que só nos faz chorar a rir. Até aos momentos finais. Aí chora-se, mas nao é a rir. Nao me pareceu que esta parte fosse mais explorada no filme do que no livro; acho é que o impacto visual é talvez mais forte.
Por último… Bolas, que elenco ranhoso! Owen Wilson e Jennifer Aniston? Please…! Excepcao: Alan Arkin. O homem é muito bom.
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