18 September 2008

wall-e


não sei onde nem quando ouvi a historiazinha do rapaz que teria, a titulo de experiencia, sido criado isolado do mundo pelo seu pai. assim viveu até à adolescencia, altura em que finalmente foi levado a ver o mundo exterior. permaneceu calado observando as arvores e os animais até que finalmente perguntou ao pai, O QUE É AQUILO??? era uma mulher...


aqui temos um robo como tantos outros iguais a ele deixados na terra para recolher e empilhar todo o lixo que a tornou inabitavel. passado centenas de anos, já não me lembro quantos, apenas ele resta. todos os outros ja deixaram de funcionar pelas mais diversas razões. ele, por seu lado, continua activo apesar de defeituoso. mas, como em tantas outras coisas, o seu maior defeito é a sua maior virtude. desenvolveu uma personalidade. e uma personalidade bastante curiosa. essa personalidade e essa curiosidade é que o matem vivo, a trabalhar e a procurar por coisas novas e interessantes num mundo cheio de tudo o que os humanos deixaram para traz. cheio de coisas mas extremamente solitario.

até que um dia vê um ponto vermelho no chão.

depois do ponto vermelho a sua personalidade muda. não que mude para outra coisa diferente mas muda por acrescimo. agora a melhor maneira de a descrever não será curiosa mas sim APAIXONADA.

e o AMOR é lindo!!!! é puro, nada pede e tudo dá sem sequer sentir que se está a dar o que quer que seja pois tudo é partilhado de coração aberto. e dois passam a ser um... conjunto... uma equipa. e a partir deste ponto nada mais interessa desde que se possa andar de mão dada.

ele é doce, desajeitado e inteligente mas acima de tudo um romantico incuravel. ela é boa cumó milho, graciosa e pragmatica, uma verdadeira guerreira. foi-me impossivel não me apaixonar desde o primeiro momento em que ele a vê. da mesma maneira que qualquer gaja, quando vir a candura com que ele lhe segura no guarda-chuva para ela não se molhar irá dizer qualquer coisa como, trengo!! e sentirá um calorzinho no coração.

uma comedia romantica que é grande comedia e mesmo muito romantica. do romantismo já falei e é o que me interessa mais... enfim. mas numa de acabar com isto tenho que dizer qualquer coisa sobre a comedia. é um tipo de comedia que não se ve muito hoje em dia. actualmente a maior parte dos comediantes recorre à piada falada. aqui temos uma comedia fisica com dialogos praticamente inexistentes. fez-me lembrar os dias do cinema mudo e da suas comedias tão simples e ... romanticas no fundo. não ia dizer isto porque de certeza que alguem vai gritar BLASFEMIA!!!! mas fez-me lembrar o "city lights", quem não sabe que filme é este-TRENGOS!!!!!!!!!!!!!!!

e para acabar--o Amor é lindo, bjinhos fofos

8 comments:

Sergio said...

Ainda vai uma diferenca grande entre Chaplin e o WALL.E...nao pela cena de ser o ultra classico...NAO!! Apenas pelo simples facto de que (ainda) nao ha substituto p o humano a representar BEM emocoes...mesmo q o substituto seja feito pela Pixar!
Mas concordo contigo Galarim, q a ideia esta la e ate tem certas semelhancas...sim! (principalmente aquele desprendimento por tudo q o rodeia qd ele olha p ela....Chaplin e Wall.e....2 mundos á parte ....tanto em comum..... quem diria!!! :-D )

p.s quem nao gostar do WALL.E é simplesmente SEM CORACAO!!!
LOL
(esta é uma private joke p uma certa pessoa q eu nao menciono o nome (mas q o alias é administrador!!!! :-DDD)

Heidi said...

Gui, finalmente quebraste o silêncio..

o que ecreveste é lindo.
mais lindo só mesmo mergulhando para dentro do filme e deixarmo-nos levar.

beijos

Tug@ said...

dasseee


eu não estava para dizer nada, mas.....


PANELEIRISSESSSSS

Cada estrofe, verso ou lá o carvalho!! Cada uma mais homosexual k a outra!!!

Gostei muito do filme e tal bla bla bla, mas....

Historias de amor? ou estórias?!!? nunca sei...

E o TITANIC!!! onde é k ele encaixa aki?!?!?!

secalhar tb deve ter umas semelhançazecas com os filmes do Bud & Spencer!!! :P

Vejam os filmes comentem, mas abstenham-se de paneleirisses!!!

Yours truly: the homofobic!!! :P

PS.: tirando a excepção que confirma a regra, de gajas lésbicas promiscuosas e boas, muito boas!!!

Monges do Nada said...

Só ontem é que me apercebi da existência deste post e...muito sinceramente até fico sem palavras.
Até certo ponto temos de dar algum reconhecimento quando falas da associação deste filme ao cinema mudo, mas dificilmente posso dar alguma crédito ao mesmo dentro desse género. Um filme, de animação claro, em que máquinas, que para além de munidas com os seus sistemas electrónicos vêm com sentimentos, sim porque não falamos só do maricas do herói do filme, pq ela vem de não sei onde, sitio que os gordos escolheram para aterrar a peida e dar ordens a máquinas que têm profissões. Chegamos ao ponto em que uma das máquinas trabalha na recepção de uma treta qualquer, já não me recordo, e recebe outras máquinas...tão bonito!!
Não! Não é!!
A treta é tal que eu me perco.
Mais uma vez acho que se não é a tecnologia utilizada para realizar a animação não há nada a dizer sobre esta treta...perdão filme.
Espera lá, e a mensagem isso é tão importante neste filme, a máquina que lembrou à humanidade como se deve viver realmente...e o amor, entre duas máquinas, mas não deixa de ser O AMOR!!
Pois em relaçã a isso tenho a estória do meu televisor já tá há tantos anos em cima do meu video que devem ter tido pequenas cassetes, algumas dezenas tão bem educadas foram-se mantendo no armário! Não espera lá, essas fui eu que comprei...e se dei por alguma coisa foi pela falta delas e não por novas e virgens cassetes que apareciam do nada para me encher o armário...


Ps: a estória de q falas deve ser do "Gémeos" com o grande Danny DeVito e o seu irmão, educado numa ilha paradisíaca sem contacto com fêmeas, Schwarzenegger, que recém chegado à civilização a mulher q ele vê, não é para todos, é a Kelly Preston...

Ps: este para o Nuno, curti muito o teu comentário, mas faltou mencionar que esse banana que fez o post conta metade da estória do filme no mesmo.
E já agora, história é referente por exemplo, ao passado histórico, à história de um país, de um povo, de um homem. Estória é referente a momentos ficcionados ou que não têm uma existência ou ligação ao real, no entanto, nestes casos podes usar na mesma história.

Tug@ said...

DASSE

Finalmente crédito a um comentário meu!!!!

:D

Tirando os outros todos pois claro!!

:D

Só é pena k a associação me conheça e k eu não conheça a associação!

de kk modo desde já deixo a minha simpatia pelo nada, sim pk do nada se fez tudo e o tudo ao nada voltará!!!

PROFUNDO.... :|

vou-me já embora.... fuiiii

al said...

alguem anda muito stressadozito...:P tão fofo!!!

a estorinha do puto que ve a gaja não é desse filme. é muito mais antiga que isso. esse filme deve é ter usado isso.

continuo a achar que não conto nada do filme, talvez devas ler isso com mais calma e atenção.

wall-e RULES!!!!!!!

eevááááá!!!!!!!!!

daigoro said...

WALL - E

Não me parece que o comment do Ulisses seja de todo assim tão agressivo, ou melhor stressado. O filme por si só provoca essas emoções pela sua displicência em nos tratar como, não apenas adultos, mas adultos em evolução. Ou seja, para a Pixar, todos os adultos têm em si a criança que em tempos foram e basta aliciarmos a essa criança e tudo correrá. Na minha opinião a Pixar já tem vindo a desiludir pontualmente. Sei que devo ser dos únicos que tal sente, mas os últimos filmes deles têm vindo a desiludir cada vez mais por se manterem nessa temática de "em-tempos-fui-criança", e os seus filmes apelam sempre e cada vez mais a essa criança, mas sem considerarem que quer como adultos exteriormente (globalmente para a sociedade, etc.), quer como crianças interiormente ( a curiosidade, ingenuidade e inocências em crer, e demais observações...) estamos em constante evolução e queremos ser seduzidos com coisas novas e interessantes.

O que a mim mais me chateou desde o início do filme, cujo sentimento cresceu face à relutância "deles", os da Pixar, se esquecerem de o "explicar", dar pistas, ou o que seja, é :

Como raio é que a máquina se tornou "humanizada"?

No meu ver, apenas estas pessoas/jovens poderão não se questionar sobre o que acontece, e/ou como acontece. O olhar é puro, mas a apreciação (humana) não é desprovida de pensamento.

Em "Cars" a "coisa" dos carros emocionais era assumida, e existiam em vez dos humanos. No fundo era a mesma ideia por detrás do "Toy Story", em que o sonho que qualquer criança sempre teve de que os seus brinquedos tinham de facto vida. Que criança nunca pensou, ou sonhou com isto?

Em "Wall-E" os humanos são também bastante importantes para a estória de fundo, no entanto, a sentimentalização da máquina de forma alguma é "explicada". Isto não é algo que possa simplesmente ser assumido, tendo em conta a subsequente parte da estória com os humanos. A comparação que me advinha constantemente à cabeça era a de "Hal 9000" em "2001 - Odisseia no Espaço" de Stanley Kubrick. Em que a máquina não se torna mais ou menos humana, mas age cruelmente e friamente como um humano calculista, vindo a interpor-se à vida. O que é basicamente o que o computador da "Axiom" faz, o qual é apenas uma luz vermelha, que penso, toda a gente reparou na sua parecença com o Hal 9000, ao ponto de lutar com os humanos, e porquê, pela mesma razão que Hal 9000 em "2001", por lhe terem sido dadas ordens contraditórias. No "2001", Hal age como um humano, pois foi programado para tal, para uma mais fácil interacção. Aliás, foi de tal forma "ensinado" que tem na sua programação alguns tipos de estudos, dos que usam a polícia e demais forças judiciais para detectarem através das expressões faciais, tom de voz, e olhar se as pessoas dizem ou não a verdade (ver filme). Se a ideia de "Wall-E" era a de uma máquina utilitária, um simples robot que funcionaria como um simples aspirador, de onde viria a sua personalidade? e se esta veio do seu coleccionismo e interesse pelo humano isso significaria que já havia sido programado minimamente para tal, para que algo nos seus circuitos agisse como tal, caso contrário onde está o momento do "Click"?, do "Short-Circuit" que por acaso também é um filme com uma máquina que se humaniza devido precisamente a um curto circuito. Se vou construir um Robot-Aspirador, porque vou gastar mais meios do que os necessários, para que ele seja capaz de outras considerações que não as suas funções? Em último coloco a possibilidade de o Wall-E se ter humanizado por contágio e por acaso, aos poucos, à medida que entrava em contacto com os resquícios da civilização humana, mas a Eva evolui quase de imediato reagindo às suas patetices desengonçadas, e à sua mostra da cultura humana.

Há respostas para estas minhas questões, mas na minha opinião de possível refutação. Em verdade a introdução inicial deveria ter sido digna de consideração, para que à máquina fossem atribuídas as possibilidades da sua humanização que sem a qual toda a mimese da estória na qual a máquina É humana, cai por terra. Não vi qualquer spot publicitário, trailer ou parecido, pelo que fui para o filme sem qualquer tipo de preparação, ou introdução, e este pensamento, sensação de inverosímil nunca me abandonaram. Não é um filme de animação muito bom por se "esquecer" de nos considerar, como geniais temos Buster Keaton, Charlie Chaplin, etc.

Além do mais, e para este tipo de filme, a Pixar excedeu-se em copiar obras e ideias, mas isso será de menor importância, mesmo sem lhe chamarmos inspiração, ou homenagem, desde cinema mudo a pensamento compulsivo-maquinal e coleccionista dos anos 70 e finais de 60. Sem dúvida o filme tem os seus aspectos positivos, mas já todos os referiram, pelo que compreendo a apreciação da maior parte das pessoas, mas a mim perturbou-me e incomodou essa falta de realidade, esse condicionamento verosímil que aliás é habitual da Pixar.

daigoro

Sergio said...

Basicamente conseguiste por por escrito o unico pequeno pormenor q eu senti mas que nao conseguia bem verbalizar (a razao da humanizacao de Wall-E)......mas na minha opiniao isso apenas torna o filme um bocadinho menos realista e dá uma sensacao maior d filme de animacao (por um pressuposto fantastico sem explicacao previa)
Neste ponto, acho q o impacto desse pormenor no resultado final do filme é uma prespectiva muito pessoal e, acredito tb, mt volatil (na 2° visulaizacao esse problema pode desaparecer...)
Sim...é inferior ao 2001 na prespectiva q nao explicou um pormenor...mas se nao sentires esse problema será q ele esta mesmo la???? :-DDDDD