O genio d Philip Glass pode ser visto, em toda a sua plenitude, nas obras Koyaanisqatsi, Powaqqatsi, Naqoyqatsi, uma triologia d Godfrey Reggio como realizador, e o proprio P.Glass como compositor.
Dado q nestes filmes, “linguagem sonora” e a “linguagem visual” (som e imagem) tem a mesma importancia (unico numa obra cinematografica), parece-me obvio concluir q nunca um projecto c P. Glass foi tao importante quer p ele, quer p o contributo q ele quer dar ao cinema. (é á musica em geral)
Em contraponto a uma análise mais detalhada sobre o porque e o como de obras passadas (como as q mencionei acima), este documentario foca-se mais n percurso do compositor num espaco temporal muito confinado : basicamente acompanha-o na vivencia d dia a dia (familia e alguns contactos profissionais) e o finalizar d uma opera.
Se juntar-mos a isso o facto de ele ser uma pessoa bastante introvertida e recatada, o documentario parece, por vezes, um saca-rolhas a tentar sacar qq confidencialidade ou um bocadinho d analise d Glass. E aí, parece q Scott Hicks nao se consegue conectar totalmente c a personalidade d Glass.....é verdade q Glass parece “uma verdadeira personagem” d mundo judeu...qq coisa n onda d um personagem tirado d Seinfeld, c imenso talento, super workaholic, mas tb c imensas “coisas q ele faz assim mesmo”. Dizem q todos os compositores vagueiam um bocado pelo nosso universo nem sempre tocando nele...pois este parece exactamente assim!
E é pena...bastante pena d nao termos um look mais por dentro d mente vagueante deste compositor moderno. Mas ao menos fica a musica ....sempre a musica!
29 January 2010
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Sim, o documentário é muito engraçado; dá para ver um pouco da vida do Glass, não dá para ver mais porque como dizes ele é muito recatado e introvertido.
Para além dos qatsi que referes há muita mais musica dele no cinema: em Cassandra's Dream, Notes On A Scandal , Dracula, The Hours, truman show...
Para mim philip glass é uma referência na música, quer nas bandas sonoras que referi antes quer noutras obras que ele escreveu, as bandas sonoras têm um carácter mais comercial, mas ele tem material muito interessante antes disso. Algum material fácil de ouvir, outro mais difícil pois não podemos esquecer que ele é um dos pais do minimalismo.
Recomendo vivamente que pesquisem e ouçam outras coisas dele!
curiosidade: entre os anos 70 e 80 o philip foi motorista de taxi e canalizador para poder pagar aos musicos do Philip Glass Ensemble.
Post a Comment