20 January 2010

Up

“Pixar rules!” ...foi o q eu escrevi no post do Wall.E, ultimo filme da Pixar, antes deste “Up”.
E a questao q se poe é: “still rules” ou “no rules”? :-D
Infelizmente tenho a reportar q este filme nao é tao gratificante como o anterior. Porque?

Acho q ultimamente a “culpa” é de um argumento q nao tem uma construcao tradicional d narrativa:
- existe nos primeiros 10/15 minutos a entrega d uma historia qs completa (por momentos cheguei a pensar q eram aquelas curtas “habituees” d pixar antes dos filmes) q é bastante boa, mas q, com um principio meio e fim, nos deixa num (pre) “finale”...qs como aquela sensacao d bater palmas num concerto antes d musica ter realmente acabado.... Qd ela realmente acaba a sensacao nunca é tao boa, pois nao? :-)
- o pressuposto d casa voadora vem muito rapido e sem preparacao previa, o q apanha o espectador d surpresa
- nao existe o tradicional vilao deste tipo d filmes (mesmo neste ponto negativo, existe uma mensagem bem mais importante, mas acaba por nao ter o mesmo impacto d “opcao tradicional”)

É claro q os principios morais estao lá todos e as personagens “fofas” tb estao bem conseguidas, mas nao entram na altura certa na estoria p causarem “aquele” impacto!

É pena, a Pixar dar-nos este ano um filme ligeiramente inferior, pois, dado q os filmes q tem mais buzz este ano nao tem assim tanta qualidade, era um optimo ano p reforcar o argumento q um filme de animacao (c a qualidade de um Wall.E, por exemplo) pudesse concorrer p melhor filme d ano na categoria principal....

2 comments:

M said...

Eu gostei imenso deste filme. Acho que nao desilude e nao fica nada atrás do WALL-E.

Tive a mesma sensacao que tu sobre os 10 primeiros minutos: parecia que estava a ver uma curta. E que curta! Esses 10 minutos contam uma história tao simples e tao especial... Sao incrivelmente emotivos.

Depois vem o resto. A dor da perda, a tentativa de seguir em frente e a entrega a um objectivo, em nome do amor e de uma promessa nao cumprida. E finalmente, a descoberta de que ainda há tantas aventuras para viver. Este filme é lindo.

A casa voadora: é verdade que a forma como tudo se passou foi super rápida - da noite para o dia a casa estava pronta a voar e nós nem vimos como e só conseguimos pensar "mas que raio?". Mas acho que rapidamente se entra no "jogo", rapidamente achamos que aquilo faz sentido, porque é um pormenor no meio de uma história rica.

O filme tem pormenores deliciosos e hilariantes, nomeadamente no que respeita aos caes. Chorei a rir. Nota-se que quem pensou na personagen do Dug (refiro este em particular devido ao destaque que tem no filme) conviveu - e muito! - com caes. Sempre imaginei que, se o meu cao falasse, fosse assim :-) E a cena do "Squirrel!"? Bem, demais. No caso do meu cao era mais "Gato!", mas o efeito era exactamente o mesmo.

Heidi said...

Ia ver o filme para descontrair ao jantar, e não é que o filme me pôs a chorar passados 10 min!!!
Bom, à parte de ter mudado o meu mood, gostei muito do filme!

Temos uma 1ª história, nos primeiros vá 15 min, e depois novas aventuras começam com o típico anda não anda na narrativa, houve ali uma parte que me cansou um pouco, mas depois lá arrebitou a história outra vez.

Além do detalhe da casa voar e não desaparecer de vez com o contra peso de um velho e uma criança :D também achei piada no "início" ele ser um velho coitadinho que mal se mexe e no "fim" já andar todo quitado a subir coisas, trepar, fazer força :D haja saúde!

A cara do "mau da fita" não me era estranha..... :D Christopher Plummer

Adorei o "boneco" do personagem principal quando puto :) tão fofo!!