The Hangover (2009)

A RESSACA

A não perder!

Este filme transportou-me para a borga do passado e para a borga que quero ter no futuro. Nada de concreto e específico... apenas o real e puro sentido de borga! É por isso que para mim este filme está mesmo muito muito bom! Não é claramente apenas mais uma comédia. Não tem a típica parte de comédia e parte lamechas/moral da história. Pura e simplesmente é sobre ir curtir à grande, passar um tempo bem passado com os amigos. Só que "agora" a malta já tem $$$ logo a borga só se pode adivinhar ainda melhor!

NÃO VEJAM TRAILERS!
NÃO LEIAM NENHUM RESUMO!

Para quem já viu o filme ...
pode deliciar-se com a banda sonora! :D

são 8 vídeos em sequência
http://www.youtube.com/view_play_list?p=C904B5BE03932F2A&search_query=ost+the+hangover

Coco avant Chanel (2009)

Coco Before Chanel

Fotografia e banda sonora!



De resto, claro que gostei muito dela, ou melhor... delas! Da Audrey Tautou, mas principalmente da Gabrielle 'Coco' Chanel. Ela é linda! "Libertou as mulheres dos espartilhos" como dizem por aí :) Identifico-me com a opinião que ela tinha sobre a indumentária feminina!

De destacar que gostei muito deste Alessandro Nivola.

Die Fälscher

Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2008, Die Fälscher / The Counterfeiters aborda a maior operacao de falsificacao de sempre, levada a cabo pelos Nazis durante a Segunda Guerra Mundial, cujo objectivo inicial seria desestabilizar a economia Britânica, mediante a introducao massiva de notas falsas no mercado: Operation Bernhard.

O cerne da história decorre num espaco geográfico bastante limitado: 2 barracoes do campo de concentracao de Sachsenhausen. Com o holocausto como pano de fundo, este filme mostra-nos uma realidade paralela, na qual um grupo restrito de prisioneiros, seleccionados com base nas suas habilidades, trabalha na producao de libras e dólares falsos, a troco da sua sobrevivência e de algum conforto (comida q.b., identidade, camas, roupa e até algum divertimento).

Perante as alternativas com que estes homens se deparam, as questoes morais sao inevitáveis. Até que ponto a sobrevivência de alguns justifica fechar os olhos e voltar as costas a determinados ideais e padroes morais? A área cinzenta é enorme... E curiosamente, as próprias imagens sao assim: cinzentas, desoladoras.

Muito bom. A ver.

The King is alive! Long live the King!

http://www.medeiafilmes.pt/salas/lisboa/king_corpo.htm

Descobri que existiu o boato deste cinema ter fechado e recentemente descobri que... NÃO!!!!!

I feel i can breathe again!!!

O Top 5 de Saramago

No blog do Nobel vem um pequeno texto sobre as suas escolhas. Deixo aqui a lista em jeito de resumo ;)

“O sal da terra” de Herbert Biberman
“Blade runner” de Ridley Scott
“Amarcord” de Fellini
“A regra do jogo” de Jean Renoir
“Pat & Patachon moleiros”

How to Lose Friends & Alienate People

Sidney Young (Simon Pegg) é um jornalista Britânico, irritante e convencido, que dirige uma revista de celebridades - ou melhor: uma revista irreverente, que ridiculariza celebridades. Um dia, é contratado por uma das publicacoes mais aclamadas do mundo nessa categoria. E muda-se para New York.

Uma abordagem engracada do mundo maluco que envolve os famosos. Penso que comeca muito bem. Os momentos de humor sao bastante bons e o sarcasmo está quase sempre presente. Toca ao de leve em algumas questoes morais (como por exemplo, conseguir manter-se fiel aos princípios, conseguir manter a integridade profissional, etc…) que surgem quando se sobem os degraus do sucesso. Mas nao é esse o tema central. Aliás, a partir de uma certa altura, a história perde-se e entra na categoria de filme de Domingo à tarde.

O filme é baseado no livro homónimo de Toby Young (que eu nao li). A título de curiosidade: Toby Young foi expulso das filmagens devido a divergências com o realizador (Robert B. Weide) sobre o guiao.

Instinct (1999)

Gostei mesmo muito do Anthony Hopkins e do que a sua personagem tinha para contar. Como a sua perspectiva de vida mudou, para o que mudou.

Adorei a cena do piscar de olho! ;)

Adventureland

Este filme é daqueles filmes q nos faz recordar momentos inesqueciveis na nossa vida. pq? pq se passa na altura de qd nos eramos jovens e por isso desenterra todos os "tesourinhos" (deprimentes ou nao) d nossa "golden age" ... pelo menos a minha traz mt boas recordacoes!
Para nos fazer viajar na maq do tempo o filme recorre a uma banda sonora 5 estrelas (5?? nao!! 6 estrelas...IT´s THAT GOOD!!!) dos + importantes sucessos d altura! dps recorre a "boy meets girl" classico! trabalho d verao...mt tempo em maos : pimba! Romance!
Dps p embrulhar a cena toda com um sorriso, dá-nos uma piadas mt bem escritas mas nao demasiado forcadas (baseado principalmente n embaraco q é meter conversa c a rapariga q se gosta e tentar n fazer figura d parvo!)

Bem disposto, banda sonora excelente (o q?? ainda n foram arranjar isso? :-)), romance com tiques q nos identificamos, performances "c quimica"....receita perfeita p um filme q é dificil alguem nao gostar!

P.s. este foi mesmo o ultimo filme d FilmFest!
grande festival .... comercial!

The Girlfriend Experience

Ultimo dia do Filmfest! …lá vou eu ver a nova “experiencia” d Steven Soderbergh. Experiencia quer no nome, quer no conceito. Este é daqueles projectos dele em q todas as tecnicas, cliches, tradicoes, marcas de autor, etc...podem ser transgredidas. Tal ja nos habituou com titulos como o radical “Bubble” ou o experimentalista “Full frontal”.
Aqui a historia é : Chelsea é uma call girl d luxo q, embora o seu aparente sucesso, almeja estar entre as melhores do seu negocio. Tem uma relacao estavel com Chris, um personal trainer q sabe qual a sua profissao, mas ambos estao bem com esse facto.
Com o pretexto de focar a sua atencao numa “profissao duvidosa e questionavel”, Sodenbergh tenta aqui colocar a questao “ate onde esta alguem disposto a ir, ou ter q aguentar, no seu emprego actualmente?”. Sim, é uma questao etica-demagogica, mas qd a abordagem é factual, quase documental, a sensacao d expectador muda d anoiado a maravilhado. O realizador rejeita fazer analises n questao acima, servindo-se d um registo “camara n mao”, q nos faz sentir “espreitando p estas vidas” e por isso tendo uma prespectiva nao opinativa mas real.

Curioso q os dois actores principais sao realmente uma call girl d luxo (Sasha Grey) e um personal trainer (Chris Santos). Saber isto ao ver o filme, só vem reforcar ainda mais a ideia q o filme transmite a sensacao d filmar uma realidade q existe algures : neste caso NYC. (q por falar nisso, tb sabe incluir mt bem o yuppie life-style d era pre-Barack Obama)

Destaco a performance d Sasha Grey, q embora recorra a um truque mt eficaz p parecer q sabe representar (basicamente estar calada e fazer “”looks” p a camara), realmente transmite imensa emocao c a cara. E Sodenbergh soube tirar partido disso, recorrendo aos close-shots.

Conclusao: Sr. Sodenbergh: podes contunuar a fazer o Ocean´s Eleven – parte 32, mas continua a mandar-nos destas perolas experimentalistas onde a sensacao d filmar a realidade e imensa e absoluta!

Rudo y Cursi

Depois do excelente filme"Y Tu Maman También" (realizado por Alfonso Cuarón e escrito por Carlos Cuarón), Carlos Cuáron volta a juntar os fabulosos Gael García Bernal e Diego Luna, nesta comédia dramática com grandes doses de critica social .

Dois irmãos ,que vivem uma relação de amor ódio, com uma vida difícil no México rural, são descobertos por um caça talentos (Guillermo Francella, não conhecia este actor , muito divertido!) e tudo muda. Seguem para a cidade do México onde encontram parte de seus sonhos e as dificuldades de quando os realizam.

Um filme produzido pelo trio Alejandro González Iñárritu (Babel), Guilhermo del Toro (O Labirinto do Fauno) e o irmão de Carlos, Alfonso Cuaron, o filme é bom de ver, muito bem disposto,mas completamente diferente dos filmes que estes senhores nos habituram.

Saliento o video do Gael a cantar “Quiero que me quieras”, :)))) definitivamente a carreira deste, não passará pela musica :)))).
http://www.youtube.com/watch?v=do47wVUvVq8, vejam demais...:)

A Mighty Heart

Penso que toda a gente se lembra bem de Daniel Pearl, o jornalista americano que foi raptado e executado por um grupo Islâmico há uns anos atrás. O video da execucao circulou nos meios de comunicacao.

Baseado nas memórias de Mariane Pearl (viúva de Daniel), este filme, que mais parece um documentário devido à verosimilitude e à sensacao de "alheamento" das câmaras, retrata as semanas que sucederam ao desaparecimento do jornalista e mostra-nos a busca que foi posta em marcha para o encontrar. É bastante angustiante, penso que é impossível ver isto sem sentir as emocoes à flor da pele, em particular porque sabemos o desfecho logo à partida.

A Angelina surpreendeu-me mais uma vez (ainda nao vi Girl Interrupted…). Acho que está muitíssimo bem no papel (pronúncia Francesa e tudo!). O que me causou alguma estranheza foi o facto de "ela" ter conseguido manter um sangue frio incrível, praticamente ao longo da história toda. Presumo que a Mariane Pearl se tenha comportado assim, nao creio que tenha sido uma adicao da Angelina à personagem (até porque certamente existem filmagens de entrevistas que a Mariane Pearl deu, que serviram como base para construir a personagem). Por um lado, como jornalistas, estao conscientes do risco que correm ao envolver-se em determinadas investigacoes, ainda por cima no Médio Oriente... Mas mesmo assim… Bolas! Impressionou-me bastante a forca dela.

Na minha opiniao é, sem dúvida, um filme a ver.

Walk the Line (2005)

Finalmente vi o filme que deu um óscar à Reese Witherspoon , but my dear Joaquin Phoenix não lhe fica atrás (tanto é que foi nomeado). Devo dizer que se o filme vale alguma coisa é pela magia entre estes dois actores, e por gostarmos tanto de os ver (se for caso de gostarem, claro). É uma biografia, Ok, mas um pouco parado, especialmente no início... E daí talvez na vida real também tenha existido esta tal magia entre June Carter e Johnny Cash e por isso terem tido exito durante tanto tempo. Caso os actores tenham passado isso para o ecrã... então estão de parabéns!

Gostei muito das músicas (de embalar) e claro que os adorei ver em palco! Mas volto a frisar, se fosse com outros actores.. não sei se ficava com interesse em ver o filme até ao fim.

********************************** spoiler alert *****************************

Mais um Ok... Ok a isto ter sido nos anos 50 e 60. Nem este filme, nem esta história têm culpa do que vou dizer a seguir..... mas porra! será que a gente famosa do mundo da música (e não só) não aprende que não é p consumir drogas!!!!! Por isso o Ok aos anos 50 e 60.... ainda tinham desculpa de "não saber"... mas sempre que vemos filmes biográficos é sempre a mesma história ou quase....

1) infância tramada, pobre e zé ninguém

2) é descoberto o seu talento

3) o auge!!!! requisitado para tudo, muito dinheiro, começa a dar-lhe na droga!

4) família com dinheiro mas infeliz

5) muito pouco tempo com a família e qdo tem tempo, não é de qualidade

6) armar barraca em concertos ao vivo

7) declínio total, já não é tão fixe pq são sempre os mesmos temas e o artista tá tão metido na droga que não é nem a sombra do que foi

8) morte! pelo menos espiritual

9) tem ou não tem ajuda de alguém que a muito custo lá o tira "dos maus caminhos" (curti a cena da caçadeira!!! :D ), e lhe dá uma peça de fruta que lhe faz melhor!

10) ou morreu mesmo, ou se teve a tal ajuda da fruta, lá passa a ser um sr. de respeito da sociedade very clean e a encontrar a paz e a felicidade

(desculpem lá mas apeteceu-me)

You Kill Me

Frank Falenczyk (Ben Kingsley) é o assassino profissional por excelência de uma família polaca de mafiosos que opera no Buffalo. Quando, devido ao seu problema com a bebida, ele falha uma missao, é obrigado a afastar-se e a desintoxicar-se.

Frank segue para San Francisco, onde comeca a frequentar os AA e a trabalhar em part time numa funerária. Aí conhece Laurel Pearson (Téa Leoni), uma personagem estranhíssima e quase tao disfuncional como ele. E mais nao digo, para nao estragar a "surpresa".

Acho que o filme está bem conseguido. O humor é refinado e negro. Gostei. Nao é nenhuma obra prima, mas dentro do género, é bastante bom.

Fórum Debate: Andy Garcia (1956)

Traitor

Filme com o eterno gerente do Hotel Rwanda Don Cheadle.

Samir Horn, um muçulmano nascido nos EUA, que por várias razões vai viver para paises muçulmanos, onde entra em contacto com os radicais islâmicos. Começando, por isso, a ser o suspeito mais visível de uma investigação que o FBI leva a cabo para capturar o cabecilha de alguns atentados em países europeus e EUA. A sua "relação" com alguns agentes do FBI e a maneira como ele tenta lidar com os radicais com que se envolve.

A serenidade de Don Cheadle por vezes nao se coaduna com alguns dos momentos de acção ou maior tensão do filme, ele transmite-me sempre uma grande sensação de ponderação e calma.

O filme mostra-nos uma realidade, que quanto a mim é, muito presente nestes grupos radicais islâmicos, que é alguns dos seus membros (em hierarquias elevadas) serem pessoas com educação ocidental, que voltam aos seus paises de origem para lutar pelas suas "causas".

Roger & Me

Mais um documetário do Michael Moore, que por si só já diz algo sobre o rumo que o documentário poderá levar. Mas como este já é pouco antigo (1989) não há tanto aquela luta contra o governo/american coorporations, apesar de aqui uma "grande" americam coorporation ser o foco do documentário.

O Michael Moore nasceu em Flint, Michigan, a mesma cidade de onde é originária a GM, America's biggest coorporation. Em 1989 Roger Smith, o novo CEO da GM, tomou algumas medidas que foram drásticas para as populações, quer, de Flint, quer de outras cidades no estado do Michigan que, totalmente dependiam dos empregos na GM para subsistir.
Neste documentário o Michael Moore tenta falar com Roger Smith para que ele possa explicar algumas das suas medidas. Entretanto vai-nos mostrando alguns casos de vida que se foram alterando devido ao encerramento das fábricas. E também o que a cidade de Flint fez para que não se torna-se numa cidade fantasma. Porque sem as fábricas da GM a laborar não havia qualquer razão para que as pessoas lá ficassem. Todo o emprego da cidade era gerado pelas fábricas da GM. Flint chegou a ser votada como a pior cidade para viver nos EUA.

Sem dúvida que o que aconteceu em 1989 está-se a "repetir" actualmente, a única diferença é que na altura as fábricas foram fechadas para que a produção fosse para países onde a mão-de-obra é mais barata.

É interessante saber um pouco sobre este acontecimento, mas o documentário nao tem muito para nos dar, estando sempre a repetir situações a acontecimentos. Basicamente, a mesma ideia poderia ser transmitida em metade do tempo.

Bruno

Fomos ver o Bruno.
Foi a minha primeira vez que vi um filme do Sacha Baron Cohen inteiro.
Provavlemente terá sido a última, embora o filme tenha sido curto e eu estava demasiado cansada para me interessar por outra coisa que puxasse pelos neurónios que não tenho disponíveis :D

Não sei se vos recomendo ficar em casa ou ver o filme algures. Eu pensei que era mais sobre a moda, mas afinal é sobre a incrível obsessão que muitas pessoas têm em ficar famosas e nas diferentes estratégias que adoptam para conseguí-lo.
Mais uma vez os americanos são trucidados pela crítica de Sacha, eles poem-se a jeito obviamente. Devo dizer que fiquei impressionada com algumas partes, principalmente com a concordância/pactuação que muitas pessoas têm perante a "venda" dos filhos em troca de spots publicitários e o horror que lhes provoca duas pessoas do mesmo sexo gostarem uma da outra.
Creio que o filme é mesmo sobre isso, homossexualidade (mas daquela que grita em plenos pulmões "EU SOU UMA DRAGQUEEN") versos a exploração infantil, a violência parva do wrestling, a paranóia da igreja entre outras questões.
Todos estes assuntos são abordados na estética e linguagem absurda que pode/deve ter diversas interpretações e levar a muitos mal-entendidos.


ps. - gosto particularmente do cartaz, parece a capa de um livro. todo o lettering do filme é em Helvetica! :D
ps2 - a banda sonora é demais, só tecno do início ao fim, bem ao jeito austríaco kitsch :D

Know your mushrooms

Documentario sobre o mundo dos cogumelos em todas as suas vertentes:
1) a precepcao q o publico tem dos “funghi” em geral (normalmente existe uma reaccao de medo e de duvida , reaccao esta nao fundamentada pq existe apenas um pequeno numero d cogumelos venenosos q normalmente estao em sitios bastante inospitos)
2) os diferentes tipo de funghi q existem (medicinais, alimentares, recreativos, etc...)
3) o processo de apanha, os cuidados a ter, etc..
4) lifestyle baseado no estilo de vida funghi (intervistam um gajo q só faz isso na vida. Apanha p comer, apanha p vender, apanha p “tripar”, faz algumas visitas guiadas, migra com as chuvas e todos os anos vai qs desde o Canada ate á Bolivia)
5) ate mostram “a semana dos cogumelos”, um festival q decorre no norte dos States...

pensava q seria mais divertido e mais “mokado”. É bastante lucido, mas no fim acaba por nao nos dar muito sumo.
Mas esta bem melhor, mais bem construido mas menos “a favor do tema abordado” do q o doc do mesmo realizador “Grass” q ja falamos aqui (http://cinecrack.blogspot.com/search?q=grass)

p.s. o director do Filmfest veio apresentar o filme e disse umas coisas ....surpreendentes! Disse q viu o filme e achou super divertido e nao conseguia parar de rir ( :-) é bem disposto, mas nada mais alem do q isso); q embora tenha visto o filme á pouco nao se lembrava mt (e dps riu-se energicamente :-) ); embora sendo alemao falou em Ingles logo (o argumento foi simples e devastador: "ah, o filme tb está todo em Ingles, por isso todos me percebem!" ...para quem conhece os alemoes, sabe q isto nao é um comportamento mt normal neles). gostei do homem! :-)

8

Em 2000 as Nacoes Unidas (em representacao d 191 paises) estabeleceram um tratado onde se comprometiam em 2015 acabar com a probreza mundial. Deram-lhe o nome de Millennium Development Goals (MDGs).
http://www.un.org/millenniumgoals/
A saber:
Eradicate extreme poverty & hunger
Achieve universal primary education
Promote gender equality and empower women
Reduce child mortality
Improve maternal health
Combat hiv/aids, malaria and other diseases
Ensure environmental sustainability
Develop a global partnership for development
(Uma coisa tao importante como esta, era de esperar que nao passase despercebida do publico, certo? ...POIS.... :-((( )

Objectivo muito ambicioso e por isso o produtor instigou 8 realizadores conhecidos, a realizarem 8 curtas, a falarem sobre as 8 metas tracadas na altura em q ja tinha passado metade do tempo ate ao objectivo d 2015.
Assim temos:
Jane Campion (segment "The Water Diary")
Gael García Bernal (segment "The Letter")
Jan Kounen (segment "The story of Panshin Beka")
Mira Nair (segment "How can it be?")
Gaspar Noé (segment "SIDA")
Abderrahmane Sissako (segment "Tiya's dream")
Gus Van Sant (segment "Mansion on the hill")
Wim Wenders (segment "Person to Person")

A questao é q os “ensemble movies” sofrem sempre de um problema: os temas sao sempre “demasiado grandes” p o tempo q o realizador tem p o explanar. As intencoes as vezes sao boas e nos conseguimos ver “onde ele queria chegar” ...mas a questao é q frequentemente “nao chegamos a lugar algum” :-(

O unico realizador q sabia o q estava a fazer foi o inegualavel Wim Wenders (tinha logo q ser um alemao, p a plateia d Filmfest ficar logo d peito inchado! :-))
Ele soube criar uma mensagem efectiva, directa, por vezes auto-critica, mas principalmente construtiva! Ele foi o unico q, em vez de apenas se queixar, sugeriu maneiras de fazer algo e tomar medidas concretas. Isto é a razao pq ele é tao bom....nao se queria poesia, pedia-se ideias e isso ele tem em abundancia! :-)

Meu veridito: nao resulta bem como um filme completo.
(até á data, o pior filme do Filmfest)

Goodbye Solo

4° filme d FilmFest!

Solo é um taxista Senegales nos Estados Unidos. Um dia entra no seu taxi William (magnifico Red West), pedindo-lhe q o levasse, 2 semanas depois, a um sitio afastado e perdido no meio do nada. Solo sente-se intrigado e durante estas 2 semanas vai tentando quebrar o gelo e conhecer melhor o muito calado William!

Este filme de Ramin Bahrani, tem um ritmo muito especifico. Por um lado William qs q nao diz palavra. Solo por sua vez fala pelos dois! este facto sá aumenta o q se sente qd se ve o filme...o qt os dois representam culturas e maneiras de encarar a vida diferentes! Este filme exalta em nós, como queremos encarar a vida e viver com as pessoas q nos rodeiam. Um "wake up call" p a sociedade dos Estados Unidos nos dias q correm...desumanizada, individualista, perdida!

Meu veredito: Nao é um filme facil, mas se conectarem com o sentimento q o realizador quer transmitir, entao encontram um filme "com um coracao enorme"!

p.s. este mesmo realizador fez em 2007 o filme "Chop Shop", filme esse q ja foi aqui referido neste post:
http://cinecrack.blogspot.com/search/label/Filmspotting
(foi considerado por um dos apresentadores do Filmspotting, como o 3° melhor do ano d 2007)
Estou curioso!!!

Leatherheads

Daqueles filmes que no dia seguinte já nao me lembro de nada. Nao é que seja mau, mas também nao é bom :-) E nem cabe na categoria de filme lélé...

A história passa-se nos anos 20 e documenta as aventuras de 2 jogadores de futebol americano, um deles "veterano" da primeira guerra mundial e considerado um herói nacional, até que uma jornalista tenta descobrir toda a verdade sobre o feito que o fez ser considerado herói.

é um filmezito...

The grifters

3° filme do FILMFEST.
Neste caso, um filme mais antigo (1990) do Stephen Frears com Angelica Houston, John Cusack, Annette Bening.
Roy Dillon (J. Cusack) é um “small-time conman”, aka “grifter” q namora com a sexy e “disposta a tudo” Myra Langtry (A. Benning). Ambos desconhecem o q o outro faz (ate certo ponto na historia) e é nisto q entra a mae de Roy. Mae atipica, pois tb pertence ao mundo do jogo e apostas.
Este filme foge um bocado ao q estamos habituados no genero “Heist” ou “Con”, pois em vez de se focar no “modus-operandi” do processo do roubo ou as relacoes necessarias p chegar a tal, foca-se mais nas relacoes familiares e consequencias de se optar por ser grifter/conman, num jogo q fica mais e mais perverso e perturbante á medida q o tempo vai passando.
Obviamente q valores importantissimos vao ser questionados (como p.e., a confianca, integridade ou ate onde é q se esta disposto a ir) á medida q o q está em jogo aumenta.

Nao é um filme perfeito, e quem esta á espera de um filme mais estereotipado, é capaz de ficar desiludido.
Quanto mais nao seja, vale pela interepretacao de Angelica Houston q é simplesmente UM FENOMENO neste papel!

Aquele Querido Mês de Agosto

Foi muito fácil ter 2 opinioes bem distintas sobre este filme.

Como portuguesa (em condicoes ainda mais especiais) achei o filme delicioso. O retrato social das aldeias e vilas portuguesas é do mais real que pode existir. Tem intervenientes (quase sempre reais) que existem aos pontapés por esse Portgal afora, Portugal nao urbano. Sao pérolas atrás de pérolas, e destaco sem dúvida a velhota que só diz "Saudinha!"

Como espectadora de cinema o filme (se é que assim lhe posso chamar) é muito mau, e uma das razoes para isso é também a razao pelo qual gostei, ou seja, como portuguesa gostei do retrato apresentado, mas tenho a nocao que qualquer pessoa que nao esteja familiarizado com o contexto cultural português nao topa nada do filme, mas mesmo nada!

Para comecar o "filme" apenas nos apresenta interacoes com os diferentes habitantes de uma vila sem qualquer linha condutora, ou seja, muito, muito difícil de seguir. Quando finalmente existe uma história ela é fraca e desinteressante, isto para nao falar nas coisas nao explicadas que acontecem...

Por isto mesmo, acho perfeitamente normal que umas quantas pessoas tenham abondonado o cinema passado uma meia hora do filme ter comecado. Se nao fossem as Músicas dos Diapasao, a raposa atrás das galinhas no galinheiro, o Paulo que se atira da ponte no dia de Carnaval, os amperes que nao aguentam no dia da festa, a rádio Arganil com o seu programa "Nós,.... as mulheres!" (do mais ao estilo da Rádio Lafoes, foes, foes, foes!), e o "Saudinha!", eu também nao teria gostado. Mas foi engracado rever as coisas mais puras que acontecem em todas as vilas e aldeias de Portugal.

Lymelife

Segundo filme do FILMFEST!
Estava muito expectante com este filme: tinha o Kieran Culkin (ja sigo, e gosto!, a carreira dele á algum tempo), tinha alguns premios interessantes, parecia bem produzido (pelo nosso amigo M.Scorcese)
Ia tb ser o meu primeiro filme “oficial” do festival! Domingo a noite, ja dps d jantar, sair de casa nas calmas e ir ver um filme “tarde”, de preferencia intimista e q nos deixe a “arrastar os pes e pensar” na volta do cinema, mesmo antes de ir dormir, é algo q me enche as medidas! :-)
E assim era...lá fui eu!

Resultado:
Nao possos dexar de dizer isto: é incrivel a fabrica de talento q sai do cla Culkin!!! Mesmo! Variedade e qualidade. Q mais se pode pedir? Senao vejam....
Primeiro foi o Macaulay com os “Sozinho em casa” e “My girl”.
Depois foi o Kieran com o “The Mighty” e “Igby Goes Down” (este ainda é o irmao q acho q mais potencial tem...ou pelo menos tinha...).
E agora é este Rory neste “Lymelife” !
Sabendo q ainda existem mais 3 (tres) irmaos(as), isto pode ser a familia mais prolifera desde os Baldwin! :-)
Qt ao filme….este filme conta-nos a historia, passado nos anos 70, de Scott (Rory Culkin) q enfrenta a adolescencia juntamente com os problemas de casamento dos pais. Alem disso, esta apaixonado por Adriana (Emma Roberts) q é filha de um outro casal, tb com problemas no casamento, e cujo pai tem a doenca d Lyme.
Esta estoria nao é realmente muito original, mas é a maneira como é contada q soma pontos. É aquele ritmo q se sente e q torna a estoria credivel, real e q no fim, se sente q o investimento emocional q pusemos nos personagens vale a pena! (assim de repente lembro-me de um outro semelhante: “The Squid and the Whale” ). Sao filmes “coming of age”.
Fundamental p um filme destes resultar é q tenha uma mao cheia de actores ja mt experientes e q sabem o q estao a fazer, nao sendo no entanto o centro do filme. E isso é mt importante, pois é um balanceamento mt fragil: por um lado nao podem “ser insossos” na interpretacao, pq senao nao sentimos o ambiente em q o personagem principal vive. Por outro lado nao podem “over-act”, senao correm o risco de se tornar mais notados q o personagem principal e qd a estoria voltasse ao personagem principal sentiamo-nos desiludidos e defraudados!
Por isso é q este filme tem esse trunfo enorme: Alec Baldwin, Timothy Hutton, Cynthia Nixon (actriz do “Sexo e a cidade”), Kieran Culkin exactamente como irmao mais velho de Rory Culkin, e alguns outros. Eles funcionam como cimento p manter coeso o core principal do filme – o personagem do Rory Culkin.
Ou seja, nao defraudou as minhas expectativas! :-)

Meu conselho: a nao perder.

The party

Primeiro filme do FILMFEST Munchen!
Open air. Gratuito.
O espaco tem umas mesas de biergarten e tá a andar. É bom o suficiente! ...é versao original (Ingles) e isso é q importa! Ok...estava um bocado frio, mas isso tb foi desleixo meu! :-$

O filme em si nao é mt bom.
Sim! Tem um actor comico qs sem precedentes: Petter Sellers. Ele consegue criar uma situacao particamente do nada. Ele tem jeito p aquela situacoes de embaraco e comedia fisica: ou seja, comedia de situacao!
Sim! Tem aqueles cenarios super modernistas (neste caso uma vivenda) dos anos 60, em q tao bem encaixam estas caricaturas da sociedade, extrapolando as novidades tecnologicas (e o desconhecido em geral) e deixando o protagonista perdido. Tal foi feito eximiamente por Jaques Tati em “Play Time” (http://www.imdb.com/title/tt0062136/)
Dito isto, volto ao ponto de cima, e reitero q o filme nao é grande coisa. Simplesmente, uma comedia, deve ser vista pelas gargalhadas q provoca, e embora este filme tenha um tom divertido, acaba por ser um bocado aparvalhado demais p o meu gosto, nao provocando mts gargalhadas. Sim, tem situacoes esporadicas mt, mt boas, mas no todo nao resulta mt bem!

Meu conselho: nao vejam!

Living with Michael Jackson

Este é um documentario televisivo, q tenta, no inicio, quebrar o gelo c Michael Jackson (dado q é claro q ele é mt timido), indo buscar algumas recordacoes de qd era mais novo, e dps, d algumas das vivencias do dia a dia no rancho de Neverland.
Ate ai tudo bem, o documentario tenta ir buscar substancia nos dialogos bem conduzidos e tb na partilha d momentos totalmente imprevisiveis (como por exemplo o Michael a trepar a uma arvore q nem um puto!). um bocado a tentar "tirar nabos do pucaro", mas tudo bem.
Pouco a pouco, o doc vai dando a conhecer o verdadeiro Michael porque simplesmente o deixa andar e mostrar como vive! e é ai, q deparamos com um rol enorme de extraordinarias associacoes causa-efeito q moldaram a vida dele.
percebemos, por exemplo, q ele comecou a trabalhar aos 5 anos e q qs nao teve infancia e p o resto d vida tentou colmatar essa lacuna.
percebemos, por exemplo, q ele é um mentiroso compulsivo tal e qual os putos qd tentam esconder algo independentemente das provas avassaladoras q se lhe sao apresentadas
percebemos, por exemplo, q houve momentos super traumatizantes (perpetuados pelos irmaos) e q claramente tiveram um impacto bastante grande na sua vida sexual
percebemos, por exemplo, q existe imensa gente a aproveitar-se da ingenuidade dele pois ele é bastante ingeneo-bondoso
etc...
mas depois, o doc vira e o "monstro da tv" apodera-se d profissionalismo do jornalista. claramente, ele tinha q sacar d Michael alguma "declaracao de culpa". um "sim"! e entao o ataque c questoes ouvidas milhares de vezes comecou: "mas voce nao toca em criancinhas?", "mas voce nao fez plasticas?"....qs q parecia q o jornalista ia dizer "olhe...nos ja todos sabemos q voce faz plasticas n cara toda.ande lá, assuma. é p isso q eu estou aqui! DIGA!!! DIGA SIM!!!!" :-SSSSSSSSS
e o mais estranho é q, como disse anteriormente, o desenrolar ds entrevistas e a maneira como ele respondia, ou ou silencios estranhos, etc...ja tinham dito tudo! ja nos tinham dado toda a "materia prima" p nos fazermos a nossa ideia d Michael Jackson. nao havia necessidade daquela ultima parte.....

Em resumo: nesta epoca de hype d todos os minusculos pormenores d vida dele, é sempre melhor ver este doc do q o lixo q as tv´s passam o tempo todo.
Nao é grande coisa, mas fica-se sempre a conhecer um bocado mais e, + importante, permite-nos a cada um de nos, fazer a "ideia" d M. Jackson q achamos correcta!

p.s. de realcar a cena completamente surreal e megalómana q é o momento q ele vai fazer compras a uma loja super-fancy no "The Venetian", em Las Vegas. esse momento vale a pena. outro mundo....