08 February 2009

The Reader


Olá eu sou a Carla e já há muito tempo que acompanho o vosso blog, agora também meu, com grande satisfação.

O meu primeiro post é sobre um filme que quanto a mim é merecedor de ganhar o Óscar este ano, de todos os nomeados este foi o que mais gostei.

The reader Filme de Stephen Daldry baseado no aclamado romance "the reader", do alemão Bernhard Schlink, com Ralph Fiennes e Kate Winslet, galardoada com o Globo de Ouro para Melhor Actriz Secundária.


A estória passasse em 1950, pouco depois da segunda guerra mundial, um jovem adoece e passa a ser tratado por uma misteriosa mulher com o dobro da sua idade e com a qual vai ter um breve romance, todo este cheio de rituais e autoritarismo, tão característicos da personalidade desta mulher.

Mas o tema principal neste filme é a forma como a geração do escritor e, na verdade, todas as gerações após o Terceiro Reich, têm lutado para entrar em acordo com os crimes nazistas e “limpar” o seu passado de todas as culpas. (“marcas do passado que nós e com o qual temos de viver”) Uma frase que ficou.

Perturbadora meditação sobre os destinos da Alemanha, um filme que PRENDE pela sua simplicidade e conteúdo de sentimentos confusos. A vergonha, a culpa, a paixão…

Vejam….acho que vale a pena. Ufa!!!!!!!

5 comments:

carla said...

É um bom filme, mas nao acho que seja o melhor do ano.
A Kate mais uma vez está mais que perfeita, ela é a alma do filme, é o que faz com que ele seja tao bom. A sensualidade do personagem em contraposicao com o seu estilo autoritário e acima de tudo os seus medos.
O Ralph... eu gosto dele, acho que encarna muito bem o personagem, ele fica sempre perfeito quando se trata de psicópatas :-), mas..., nao sei, faltou qualquer coisa, nao sei se será por ele só interpretar o personagem adulto, eu querer mais. Foi nestes detalhes que achei que o filme nao estava perfeito, faltava qualquer coisa.
O Kid, pois, é um kid, é alemao, e ao que parece quando comecou a fazer o filme nem falava lá muito bem inglês, o que nao deve ter ajudado no seu à vontade, e em contraponto com a forca que a Kate tem no filme, ele ficou sempre aquém.
Acho que o enquadramento histórico, pelo menos a mim, nao nos coloca imediatamente na época que eles querem, apesar de eles dizerem exactamente em que ano as coisas se passavam, pouco depois esqueciamos isso, e é importante para o desenrolar da história.

Nao aposto aqui o óscar para melhor filme, mas o de melhor actriz, sim! (apesar que nao vi os filmes das restantes nomeadas), o Globo de Ouro já ganhou...

Sergio said...

Acho q o problema deste filme (que eu gostei ate certo ponto) está no argumento adaptado. passo a explicar....
Pelo q me foi dado a ver, a historia inicial (vulgo livro) tem imenso potencial e levanta imensas validas questoes sobre a guerra e suas marcas pos-traumaticas, o fulfillment pessoal q se pode encontrar na leitura e ate abordar o salvamento psicologico q uma relacao passada pode ter numa pessoa. mas disto isto, o filme nao consegue d alguma maneira transmitir esta mensagem durante o filme como um todo de uma maneira q seja realmente poderosa qd se esta a visualizar o filme...sim, existem momentos em q isso acontece (spoiler allert!!! o momento em q Ralph Fiennes abre a carta dela é muito, muito forte e bem conseguido).
Concordo com o Administrador qd salienta q a performance do miudo está muitos furos abaixo d Kate....é como se parecesse um par de danca em q um está completamente "in character" (Kate Winslet) e o outro estivesse coxo! Sim...é realmente desconfortante ve-lo e retira toda a fluidez das cenas. talvez seja esta a razao p eu achar q o filme "tem boa alma" mas "nao me leva ao altar" :-D
...sim, e a Kate, essa despudurada, já metia uma roupinha nos proximos filmes q entrasse! :-DDDDDD

DearJohn said...

4.

M said...

Gostei do filme. Näo li o livro, nem nada sobre ele, pelo que näo tenho termo de comparacäo. De qualquer modo, näo é, na minha opiniäo, o melhor do ano :-)
Acho que realmente a Kate está muito bem. A expressividade dela é fantástica. Consegue transmitir muito, sem precisar de um diálogo a acompanhar.
Adoro o Ralph Fiennes.
Quanto ao jovem Michael Berg... A escolha do actor näo foi nada feliz. E poderiam ter feito uma caracterizacäo mais adequada. Aos 23 anos, ele parece continuar nos 15 [Bem, o mesmo se passa com a Kate... Aquele cabelo branco todo näo reflecte os 63 anos que ela supostamente teria na parte final do filme. Faltaram as rugas].

Heidi said...

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SPOILER ALERT! :P
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Vi o filme há poucas horas e ainda estou encantada. Gostei mesmo muito e ao contrário do que foi aqui dito, o KID (adorei este nick name que ela lhe dá!) a mim não me incomodou minimamente. Até gostei do ar dele de puto pasmado, curioso, assustado, apaixonado, sofredor, mesmo puto! muito fixe. Ou seja, nem me pus a pensar se a interpretação dele era excelente, fui com a onda.

Sim, a caracterização do filme quanto a mim tem grandes falhas!

Gostei muito de todo o filme, da dor do Michael Berg quer na universidade quer mais tarde como Ralph Fiennes. Acho que foi preciso muita força para respeitar a vontade dela e ficar calado, não se intrometendo no tribunal.

Emocionante emocionante para mim, foi mais a cena em que ela ouve pela primeira vez as cassetes!! Quase chorei, mas aguentei! Passado tantos anos, tanto sofrimento (não só de amor, claro está), depois daquilo tudo, ali condenada, abandonada, ouvir aquela voz e aquelas mesmas leituras... muito bom mesmo! :'(

Sim a cena dele a ver a 1ª carta dela com letra de primária :D está muito bem conseguida, ele nem toca na carta e encosta-se p trás :) mas não me chegou a por quase a chorar :D ;)

Muito bom!!
As nomeações de melhor filme e melhor argumento estão muito bem!
Ela, claro, muito bem dado o óscar!
Mas também digo, ela está tão bem no Revolutionary Road como neste Reader :)

Quanto à cena alemã, gostei muito desta perspectiva e do que nos põe a pensar... :)