A ideia até era boa... mas ainda temos muito que aprender quanto à representação e diálogos...
Tem muitos momentos parados, acredito que haja filmes franceses assim...
portanto não vamos ser preconceituosos com filmes portugueses(!)
Gostei da realização e dos gigantescos planos que resultam tão melhor em sala de cinema. (ai o meu Algarve e Alentejo)
Mas no seu todo este Second Life não resulta, a ideia era boa, mas a concretização....
Este filme é muito LOL, principalmente quando não se pagou o bilhete para vê-lo no cinema. O principal motivo do LOL são os não-actores que dão corpo à cena... Como se já não bastasse por vezes os actores portugueses deixarem muito a desejar, neste filme qualquer um de nós poderia ter tido um papelito secundário. A sala de cinema ficou mais exaltada quando apareceu o Figo (que dura uns 3 min).
Quanto à ideia do filme, faz-me lembrar o Sliding Doors, com Gwyneth Paltrow, no que diz respeito à vida que temos devido às escolhas que fazemos. E vermos essas imagens em paralelo no filme (embora neste, isso só aconteça mais para o fim).
Que vida teríamos se em determinado ponto da nossa vida tivéssemos escolhido de forma diferente? Estaria feliz? Miserável? Morta? Em Portugal? Com filhos? Rica? Pobre? What if.. what if...
Uma frase do personagem principal (interpretado por Piotr Adamczyk) que até me fez lembrar o Benjamin Button, era mais ou menos assim: "Gostava de renascer, e voltar a viver... mas ao contrário! Começava morto, ia ficando mais novo e acabava a vida no orgasmo do meu pai! E quem sabe até da minha mãe!"
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3 comments:
Sobre este tenho a dizer:
Não o vi mas li sobre ele.
-20.
Eu ouvi dizer q as gajas andam la todas com as mamas ao léu
e que a claudia vieira kitou as suas
....se é verdade não sei...
tenho pena dessas miudas novas q metem silicone...como a porca da floribela.
Essa frase que mencionas de querer começar a vida uma segunda vez, mas ao contrário, é um enorme roubo da história do cinema, fazendo passar por grandes pensadores esses argumentistas de segunda. Essa frase, foi proferida pelo Genial Charlie Chaplin, declarando terminar a vida com um grande orgasmo.
Como extra aconselho a crítica no Y a este filme, que deverá fazer justiça ao idiotismo de alguns pretensos realizadores (afinal o produtor terminou de filmar o filme após despedir o realizador encarregue de tal- mesmo que a qualidade deste fosse dúbia- Nicolau Breyner); e a opção de chamar pessoas de cariz público- medo, o Figo aparece, e vi um segundo num trailer na t.v. e assustou-me mesmo, é uma clara opção de marketing, mandando o espectador à merda.
Estamos numa altura em que o cinema português se redefine, aos poucos, e para que tal aconteça penso que todos estão de acordo que terá de passar por uma certa reconcialiação do cinema com o seu públuco, e para tal terá de se apostar em filmes mais comerciais. Mas vamos optar entre ter um actor, e uma actuação média/boa, ou ter um não-actor, que mesmo quando fazia reclames de t.v. parecia um robot sem se conseguir desviar da intensa entoação que dava aos cartazes escritos à sua frente com o texto a recitar? Resposta óbvia: Luis Figo para sempre... em breve ainda realiza o seu filme inspirado nestas experiências no mundo do cinema.
daigoro
P.S.: Enquanto os filmes necessitarem de proeminentes "mamas" das actrizes nos trailers, há seriamente algo de errado nestes filmes, e na aposta do marketing. Afinal não se faz divulgação On-line? e que tal festas e festivais pelo país a vender o filme? (há festivais quase de mês em mês por todo o país) o ano é longo e o país não é assim tão pequeno quanto isso...
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