Esta foi uma mulher, nascida em 1864,que com recursos tão rudimentares conseguiu conquistar o mundo da arte com o seu estilo naïf.
O negociante e crítico de arte Wilhelm Uhde (Ulrich Tukur) , seu futuro “mentor” – o mesmo homem que descobriu Rosseau e um dos primeiros a comprar obras de Picasso – corria ateliês à procura de jovens criadores e nunca pensou que um dos pintores mais originais de sempre fosse a sua empregada doméstica.
"Séraphine, com os elementos mais modestos, algumas flores, folhas, árvores, a água que corre, criou, com meios audaciosos fruto da sua conquista pessoal, uma obra grandiosa", Wilhelm Uhde, em 1949.
Um filme de Martin Provost, o grande vencedor dos prémios César de 2009, os Óscares franceses, ganhou sete estatuetas, entre elas a de Melhor Filme, Melhor Actriz (actriz belga Yolanda Moreau), Melhor Fotografia e Melhor Banda Sonora.
"Intrigava-me o facto de Séraphine Louis ser uma mera empregada doméstica, numa época em que as classes sociais não se misturavam. Ela teve a coragem de desrespeitar tudo o que lhe era proibido para fazer aquilo que lhe estava destinado: pintar" Martin Provost.
Este filme não é uma simples biografia, apesar de todos os acontecimentos serem verídicos, é também uma lição de coragem, força de vontade, obstinação – contra tudo e TODOS prosseguir o sonho!
Adorei o filme, embora pense que lhe faltou um pouco mais de paixão e espontaneidade, afinal era um filme sobre uma MULHER DA NATUREZA, que pintava sem ter tido qualquer instrução.
Recomendo!
No comments:
Post a Comment