26 October 2009

The Soloist




Um filme de Joe Wright (Pride & Prejudice; Atonement), com brilhantes interpretações de Robert Downey Jr. e Jamie Foxx.

The Soloist uma obra cativante, comovente e inspiradora, narra a história verdadeira de uma amizade, de uma devoção artística e do poder transformador da música.

Conta-nos a história, verídica, do prodígio musical Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), que desenvolveu esquizofrenia enquanto frequentava a famosa escola de artes Juilliard, de Nova Iorque. Ayers acabou como sem-abrigo nas ruas de Los Angeles, onde hoje toca violino e violoncelo.

Uma história fascinante e perturbadora, que nos mostra o quâo ténue é a fronteira entre a sanidade e a loucura!! Aconselho vivamente a verem!

um belo drama humano, com fortes interpretações da dupla principal de actores, a merecer portanto alguma expectativa. Nem que seja pelo simples facto e curiosidade de ver o que Joe Wrigth consegue fazer numa adaptação ‘actual’, afastando-se um bocado do ‘modelo de época’ dos seus dois filmes anteriores.




3 comments:

Heidi said...

Eu gostei! Era aquilo que estava à espera. Entreguei-me à magia da música e deixei-me levar... portanto MTO BOM..

No entanto compreendo quem não tenha paciência para o filme, é daqueles que ou te entregas de início ou não te diz simplesmente nada, conforme cada um.

Faço aqui um destaque para as imagens que vemos durante uma sinfonia a meio do filme, naquele momento já não estamos no cinema, nem dentro de um filme, estamos a viver a melodia, onde nos deixamos levar por Ludwig van Beethoven!

carla said...

Um excelente retrato sobre os poderes da amizade, a mais desinteressada e improvável que possa existir.
Fez-me pensar, pensar se seria capaz de tamanho altruismo, principalmente quando o que se recebe em troca nem sempre é a mesma amizade. Se consigo desculpar desta mesmo maneira...
Gostei da interpretacao do Jamie Foxx, mais uma vez ele encarna um músico cheio de "problemas".
Nao achei o filme dificil de ver, os momentos musicais nao sao assim muitos e vêm no momento certo!

Sergio said...

Um certo contraponto c a Administradora: a amizade nao é assim tao altruista e desinteressada. pelo menos nao surgiu assim: no inicio o jornalista precissava d um sujeito p a sua cronica e ele era uma daquelas historias q vende e toca. Depois, existe um certo "ok, vou ajudar este homem q me deu a historia e por isso n o posso abandonar...pelo menos p já!". depois ainda vieram sucessos reconhecidos ao jornalista por causa d ajuda q deu : os contactos c o "Major, a possibilidade d escrever um livro, etc...
Aliás, é esse mesmo ponto q cria uma discussao entre R. Downey e C. Keener na mesa c o "Major". O ponto dela era exactamente este!

e foi neste ponto q o filme me surpreendeu um bocadinho: a personagem d R.Downey nao é assim tao bonzinho e sente-se a luta q ele vai passando p aceitar os termos dessa relacao d amizade, como disseste, mt dificil.

A parte d musica, ou seja, a parte d J. Foxx, está bastante profunda e ele consegue transmitir aquele sentimento proprio d quem "ve a realidade d uma prespectiva diferente". A interpretacao dele nao me pareceu 100% d tempo "on the spot", mas talvez tenham sido as interepretacaoes "sobrias" d esquizofrenia....mas mesmo uma má interpretacao d J.Foxx d um musico é melhor q a maior parte q anda por ai, nao? :DDDD